Foto: Fabrice Desmonts


Caro leitor, para quem adora as polêmicas de meus artigos, esse é especial. São 04 propostas para mudar o Brasil economicamente:

 

1. Estatização dos Bancos: Como é possível uma instituição lucrar 2, 4, 10 bilhões cobrando juro do povo brasileiro? Não é razoável! Temos os maiores juro do planeta e os bancos são quem mais ganham com isso, do PT ao Bolsonaro, sempre eles estão estrangulando o orçamento da população. Estatizando os bancos teremos como fazer uma política justa para a população que precisa de crédito e usufruir da riqueza do Brasil de maneira igualitária;

 

2. Legalização das Drogas: Polêmico? Como um cristão defende legalização das drogas? Justamente por isso, através da legalização se combate o tráfico, com o controle do estado sobre a produção e venda, podendo fazer políticas de conscientização e internação para dependentes com os impostos adquiridos. Mas tem evangélicos contra? Claro, principalmente alguns “pregadores” com histórico de cocaína, crack, que usam antes de profanarem os púlpitos com mensagens vazias e cheias de firulas, com incentivo inclusive de substâncias ilegais. Ou estou mentindo? Os evangélicos desconhecem que isso ocorre inclusive nos maiores congressos? A hipocrisia de determinadas classes impedem que se debatam temas necessários;

 

3. Legalização dos Jogos de Azar: O Uruguai recebe mais turistas que todo o Brasil, não por acaso, tem um planejamento e foco para atrair turistas e os jogos de azar são parte disso, o sistema é similar ao da legalização das drogas, os impostos servem para “recuperar” e tratar quem comete excessos. Mas os evangélicos são contra? E desde quando crente joga? Ou qual esquina desse país não se pode fazer ilegalmente um “jogo do bicho”? A preocupação é menos religiosa e técnica, alguns mercenários da fé se preocupam com os “trocadinhos” qual vão para os jogos e poderiam estar nas igrejas, esse é o fato, e essa verdade é constrangedora, pois o evangelho não é isso;

 

4. Imposto para Igrejas: Essa é a mais polêmica de todas, se a igreja é uma instituição que promove paz e estabilidade social, por qual motivo tributar? Ora, as igrejas merecem sim todo reconhecimento, mas não pode ser uma monarquia absolutista dentro da república, ou seja, precisa de um controle, não é razoável um pastor ganhar 50, 80, 100 mil reais mensal e não ter isso dentro do controle que toda sociedade se submete, se uma instituição religiosa é tributada em 25% e promove ações sociais condizentes com o que diz a Bíblia: Cuida dos órfãos, viúvas e necessitados, essa igreja merece receber de retorno 30%, pois ela faz um bem enorme a sociedade. No entanto, se a igreja não tem 01 escola, 01 abrigo, nenhum trabalho social, a mesma deve sim através da mão do estado, fazer seu papel social, isso certamente vai trazer a tona o patrimônio milionário de muitos “líderes” que na verdade usam da fé para fazer em absoluto o contrário do que Jesus ensinou: Mateus 6:20-21 

“20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. 21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” 

 

Uma reflexão que pode abrir um debate que a sociedade já atrasou em fazê-lo. 

 

Artigo assinado por: Francys Almeida.

Deixe seu Comentário