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Há 10
anos, no dia 23 de março de 2012 nos despediamos de um dos maiores humoristas
do mundo: Chico Anysio.
Chico
Anysio além de humorista, foi ator, dublador, escritor, compositor e pintor
brasileiro, famoso por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede
Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.
Ao
dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na
televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô
Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e
muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas
da história do país.
O
humorista tem em seu currículo mais de 70 personagens, como Alberto Roberto,
Professor Raimundo, Bento Carneiro, Bozó, Justo Veríssimo, Painho, Véio Zuza,
Zé Tamborim, entre tantos outros.
As
qualidades de Chico não se limitavam à criação e interpretação de tipos
engraçados.
Ele
também se destacou como autor de romances, contos e peças de teatro, além de
ter pintado uma série de quadros, principalmente nos últimos anos de vida.
Chico
também teve uma fase fraca em sua carreira e, por quase uma década, ficou
impossibilitado de fazer o humor que lhe era tão característico.
Apesar
disso, autores de novelas o resgataram, levando-o para um nicho até então
deconhecido por ele, no qual se destacou ao longo da década de 2000, quando
atuou em sucessos como "Caminho das Índias", "Pé na Jaca" e
"Sinhá Moça".
O
humorista foi internado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no
hospital devido a falta de ar.
Na
avaliação inicial, detectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi
submetido à angioplastia.
Chico
Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de março de
2011. Neste período, o humorista permaneceu a maior parte do tempo na UTI.
Em 23
de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa "Zorra Total"
interpretando a personagem Salomé.
No
quadro, Salomé conversava "de mulher para mulher" com a presidente
Dilma Rousseff.
No dia
30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma infecção
urinária.
Recebeu
alta 22 dias depois, em 21 de dezembro de 2011, mas já no dia seguinte voltou a
ser internado, com hemorragia digestiva.
Em
fevereiro de 2012 foi diagnosticado com uma infecção pulmonar. Apresentou uma
piora nas funções respiratórias e renal em 21 de março de 2012.
Com a saúde cada vez mais debilitada, veio a morrer no dia 23 de março de 2012, após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.