Foto: Mateus Medeiros/ Gazeta de Piracicaba

Anderson Andrade, FLAGRADO por câmeras de segurança assassinando a ex-mulher Caroline Dini Jorge, na última quinta-feira (24) próximo a escola onde a filha de ambos de dez anos estuda, ele estava foragido e foi preso na manhã desta quarta-feira (30) em Penha no estado do Rio de Janeiro. 

A operação ficou sob os cuidados da Polícia Civil da capital em São Paulo em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, policiais de Piracicaba juntamente com a delegada da DDM, Olivia dos Santos Fonseca foram até a capital buscá-lo, eles chegaram em Piracicaba por volta das 19h45m, nossa equipe de reportagem realizou a cobertura ao vivo direto do plantão policial, você pode rever na integra em nosso Facebook, Youtube ou site.

Quando a viatura chegou ao Plantão Policial da rua do Vergueiro, Anderson estava com os pés e mãos algemados. Teve o rosto coberto com a própria camisa antes de descer da viatura. Ele ainda vestia a mesma roupa com a qual foi preso pela manhã - bermuda vermelha e camisa listrada, sem falar com a imprensa, ele foi levado para uma cela onde ficará cumprindo a prisão temporária de 30 dias. Quando chegou, não havia ninguém da família dele ou da vítima em frente à unidade policial. Apenas equipes de televisão, rádio e jornais impressos.

Anderson Andrade estava foragido desde o dia do crime e, na sexta-feira (25) e o juiz da Vara Criminal, Luiz Antônio Cunha, determinou a prisão temporária por 30 dias. Ontem (30), na entrada do Plantão Policial de Piracicaba, a advogada da família de Carolina, Jussara Albino Oda Moretti, concedeu coletiva de imprensa e segundo ela, a primeira audiência de divórcio entre Carolina e Anderson seria no dia 25 de março. Ela foi categórica e disse “ Anderson é um cara frio, calculista, cínico e sádico. Uma pessoa que não tem nada de bom. Estamos com sede de justiça”. A advogada disse ainda que “Um dia após o crime, aconteceria a audiência de divórcio do ex-casal. Ele estava proibido de ver a filha, de 10 anos, e este teria sido o motivo de sua ira. “Em novembro do ano passado, ele foi agredir a Carolina e o filho deles, de 18 anos, ao tentar defender a mãe, levou um mata-leão do pai”, contou. O mata-leão é um golpe de estrangulamento usado nas artes marciais e realizado pelas costas da vítima.

O irmão de Caroline também esteve na delegacia, ele preferiu não falar com a imprensa e segundo a advogada da família, ouve uma discussão na cela onde Anderson estava, ele ameaçou o irmão dizendo que “quando sair vai acabar com o resto da família”.

Quem acompanha o caso e participou do processo de captura do acusado é a delegada da DDM, Olivia dos Santos Fonseca, falou sobre a prisão de Anderson. “Tivemos conhecimento que ele tomou um Uber para fazer uma viagem até o RJ. Nossa preocupação era de que ele saísse fora do país, pois ele possui green card, nós já havíamos notificado as forças de segurança, as policias rodoviária, portuária e os aeroportos”, disse ela ao acrescentar ainda, que Anderson “não expressa arrependimento sobre o crime e que disse que faria de novo. Ele alega que a motivação foi a vítima ter impedido judicialmente que ele tivesse qualquer contato com a filha do casal”.

Ainda segundo Olivia, o crime foi premeditado, pois Carolina foi morta justamente no dia em que foi sozinha buscar a filha na escola. “A Carolina contava com a ajuda de um amigo para buscar a filha na escola justamente por causa do temperamento de Anderson, mas naquele dia esse amigo não foi e ela foi morta no carro deste amigo”, explicou. Três dias antes do crime, Anderson havia sido notificado a respeito da medida protetiva contra Carolina e os filhos.

Publicado por Danilo Telles, Jornalista da Rádio Metropolitana de Piracicaba

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