Foto: Felipe Carboni
Em seu
6º dia, a greve se manteve normal na quarta-feira (06), mesmo diante da Liminar
do Tribunal de Justiça de São Paulo, a qual a entidade ainda não foi
notificada.
A greve continua na quinta-feira (07) a partir das 07h em frente ao Centro Cívico, se a entidade for notificada sobre a liminar durante a manifestação, realizará então, uma assembleia que determinará a volta dos servidores (CLT ou estatutário) ao trabalho, para que os trabalhadores não sejam prejudicados.
A paralisação
continua, as adesões são fortes e a entidade pede compreensão a população, pois
em todo momento o Sindicato foi flexível, tentando negociar, mas a
administração não deu abertura e preferiu utilizar as ferramentas da justiça ao
invés de utilizar a diplomacia com a categoria, consequentemente esta ação só
trouxe descontentamento e transtorno aos servidores.
“O papel da entidade é de movimentar o processo e de ser honesto com os servidores públicos a quem representamos. Quanto a administração pública é lamentável o estado que a cidade chegou, total desgoverno, sem diálogo, sem diplomacia, não há qualquer tipo de abertura para negociar, para que haja algum tipo de contentamento dos servidores. Desde o início tem sido assim, na pandemia com as perdas dos abonos que o prefeito judicializou, apenas citando um exemplo”, destacou o diretor, Osmir Bertazzoni.
Foto: Alexandre Novaes/ Imagem aérea registrada por drone
Lembrando que os serviços essenciais continuam mantidos sem prejudicar a população, como os serviços de água e esgoto, farmácias, coleta de lixos hospitalares que pertencem a prefeitura, atendimentos laboratoriais, UPAS urgências e emergências, especialidades médicas e ortopédicas.
Foto: Felipe Caboni
Os serviços essenciais estão em funcionamento, os servidores estão trabalhando com selo de apoio a greve. Mesmo ocorre com os servidores do SAMU, que nesta manhã (06), após 12 horas de plantão, passaram na manifestação demonstrando o apoio a greve, uniformizados e com EPis usado no atendimento a covid.
“Continuamos na mesma situação, quando formos notificados chamaremos uma assembleia. Se o ônus da multa for só sobre o sindicato, a entidade vai aguentar e manter a greve. Se o ônus prejudicar a vida dos servidores públicos, vamos pedir a eles que voltem ao trabalho. Mas não será o prefeito que irá exigir. Estamos juntos com os servidores públicos, a eles devemos o respeito e a nossa responsabilidade”, finalizou.
Agradecimentos especiais ao Conespi (Conselho das entidades sindicais), Apeoesp, Ipasp, aos vereadores e Deputados, também as lideranças das comunidades e a população de Piracicaba, que tem apoiado e respeitado o movimento de greve dos servidores Municipais.
Publicado por Danilo Telles, Jornalista da Rádio Metropolitana de Piracicaba