Foto: Recurso de Multas

O requerimento 262/2022, que pede informações sobre o contrato firmado entre a prefeitura e a empresa Estapar voltado à fiscalização do uso das vagas de estacionamento rotativo em Piracicaba, foi aprovado pelo plenário da Câmara, na noite desta segunda-feira (18), durante a 11ª reunião ordinária de 2022.

"Eu estou questionando ao Executivo como [o contrato] funciona de verdade", disse o vereador ao justificar, na tribuna, seu voto favorável à aprovação do requerimento. 
Assinada pelo vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), ela foi motivada, segundo texto da justificativa, por "inúmeros problemas relatos por munícipes".


Assim, o vereador pergunta "quantos parquímetros estão instalados no município", "como é feito o repasse para o Município dos valores arrecadados por meio dos parquímetros", "quantas multas são aplicadas mensalmente em razão da falta de cartão de tíquetes nos veículos", "qual o valor arrecadado", "quantos monitores atuam para fiscalizar os estacionamentos rotativos", "como funciona a atuação do carro de monitoramento" e qual o prazo de vigência do contrato".

Cássio Luiz também questiona "qual a arrecadação do Poder Executivo desde o início da prestação de serviços pela empresa Estapar" e pede que sejam apresentados os valores mensais desde o início da vigência do contrato.

Ele também quer saber "qual a base legal para a empresa Estapar multar" e pergunta  "por que o município não volta ao sistema “Zona Azul” utilizado anteriormente e "como o Poder Executivo tem acesso ao valor recebido pela Estapar, através das regularizações posteriores, por cinco vezes o valor do uso da vaga, feitas diretamente ao particular".

Ainda durante sua justificativa de voto o vereador disse: "isso aí é um anseio da população de Piracicaba, que não aguenta mais pagar impostos para essas empresas, e ainda querem terceirizar mais empresas nessa cidade. Quando as pessoas querem terceirizar é porque as pessoas não conseguem realmente, não tem condições de fazer a coisa acontecer. Na verdade, Piracicaba está sendo toda terceiriza, querem terceirizar tudo. Preguiça de trabalhar", concluiu Cássio Luiz Barbosa.

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV

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