Foto: Dário Banzatto


Ação visa que o funcionalismo não fique o segundo mês sem o repasse.

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Procuradoria Geral do Município, protocolou hoje, quarta-feira, 20/04, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), petição para que a Justiça defira ainda neste mês o pagamento do reajuste de 10,56% aos servidores públicos.
A ação se faz necessária diante da intransigência do Sindicato dos Trabalhadores Municipais em não aceitar a proposta de reajuste da Prefeitura e visa que o funcionalismo não fique o segundo mês sem o repasse.

Sindicato dos Servidores emitiu uma nota sobre o pedidoda prefeitura, leia na íntegra:

“O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região, ainda em estado de greve, vem por meio desta nota esclarecer que requereu o pagamento dos dias parados, reconhecimento da não abusividade da greve e pagamento das verbas incontroversas até o julgamento final da ação de dissídio.

Isto já foi protocolado de forma incidental nos autos do processo de dissídio um dia após a notificação do Tribunal, que colocou o fim da greve.

Ressaltamos que, o reajuste para ser legítimo deve passar pelo crivo do Legislativo, primeiramente. Nossa República é constituída em três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, todos Independentes e harmônicos entre si. Conquanto cada um com sua competência, ou seja: o Poder Executivo executa, o Poder Legislativo faz as leis, e o Poder Judiciário interpreta as leis. A inversão desta tripartição de Poderes, feita pela prefeitura de Piracicaba, é assombrosa ao nosso ordenamento jurídico.

Lembrando que, este pedido já tinha sido feito pelo sindicato e divulgado no site e redes sociais da entidade, sendo assim, não foi uma iniciativa da prefeitura de atender ao pedido do servidor, e sim da matéria incontroversa que já deveria ter sido pago aos servidores com aval Legislativo. Porém a administração quer desgastar o Sindicato e enfraquecer a capacidade de mobilização da categoria jogando o povo contra o sindicato”.


Publicado por Danilo Telles, Jornalista da Rádio Metropolitana 

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