Foto: CCS/ Prefeitura de Piracicaba
Na gestão do prefeito Luciano Almeida (União Brasil), a coleta seletiva foi reduzida em 44,4%. Em 2018, o programa Reciclador Solidário recolheu 3.539,5 toneladas. No primeiro ano da atual gestão, em 2019, a coleta encolheu para 3.032,24 toneladas. No ano seguinte, em 2020, a redução na coleta ficou maior ainda e fechou o período com 2.366,68 toneladas. Ano passado o programa ficou abaixo das 2.000 toneladas, fechando 2021 com 1.967,88 toneladas. Em 2022, até abril, o Reciclador Solidário coletou 650,37 toneladas, caso a média atual por mês se mantenha, fecharemos este ano com uma coleta de 1.951,12 toneladas, um novo registro de queda. Todos os dados apresentados estão disponíveis na página da Sedema.
Inversamente proporcional, o número de habitantes de Piracicaba tem aumentado
ano a ano: entre 2018 e 2021, segundo o IBGE, a população piracicabano passou
de 400,9 mil para 410,2 mil. Mensalmente, a prefeitura custeia R$ 23,87 mil
para pagar energia elétrica (1.781,19) e aluguel (R$ 22.097,88) do barracão do
programa.
“Estamos estudando a viabilidade de implantação de um novo projeto a fim de
auxiliar a coleta seletiva e reciclagem de materiais”, disse o secretário de
Defesa do Meio Ambiente, Alex Salvaia, em documento endereçado ao Legislativo
com valores sobre o serviço.
Ainda na pauta de meio ambiente, as águas da lagoa do Parque da Rua do Porto não têm monitoramento ambiental, afirma a Secretaria de Defesa do Meio Ambiente. A resposta consta no requerimento à prefeitura de autoria do então vereador Gilmar Tanno (PV/Mandato Coletivo). O objetivo das perguntas era saber sobre lançamento ilegal de esgoto sanitário na lagoa. Entretanto, como não há supervisão da Sedema na área, não foi possível saber a qualidade da água no local. Ainda conforme o documento assinado pelo secretário Alex Salvaia, o Departamento de Controle e Fiscalização informou não haver denúncias de despejo irregular nos últimos dois anos.
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV