Foto: CCS/ Prefeitura de Piracicaba


Iniciativa visa rompimento do ciclo de violência e autonomia financeira


O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) recebeu nesta quarta-feira, 1º/06, a primeira de quatro oficinas do programa Meu Futuro Emprego, com mulheres em situação de violência. A iniciativa conta com a parceria entre as secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Semdettur). As próximas oficinas serão realizadas nos dias 08, 15, 22 e 29 de junho.


No primeiro encontro, as participantes receberam orientações a respeito da produção de currículo, autoconhecimento, habilidades e competências e dinâmica da empatia. "Gostei muito de participar. Achei a oficina muito esclarecedora para fazer currículo”, disse M.L, usuária do Cram.


Durante toda a programação serão abordados temas relacionados a processos seletivos, tipos de entrevistas, soft skills, planejamento financeiro, além da aplicação de testes rápidos e exercícios de lógica e simulação de entrevistas de emprego.


“O objetivo é estruturar o atendimento das mulheres que desejam oportunidade de independência financeira. Recebemos muitas demandas em relação às dificuldades de uma colocação no mercado de trabalho e até mesmo na participação de um processo seletivo, por exemplo. Neste sentido, as oficinas devem contribuir para que essas mulheres possam reconhecer suas habilidades e obtenham informações sobre assuntos que permeiam as relações de trabalho”, explicou Fabiana Menegon, coordenadora do Cram.


Para a secretária da Smads, Euclidia Fioravante, essa ação contribui para o enfrentamento da violência contra a mulher, “uma vez que essas informações colaboram para ações de ruptura do ciclo de violência doméstica, despertando nos participantes as ferramentas necessárias para uma possível inserção do mercado de trabalho e autonomia”, concluiu.


O Centro de Referência e Atendimento à Mulher é um serviço que atende mulheres e pessoas que se identificam com o gênero feminino e se julgam em situação de violência doméstica, visando proporcionar a garantia de direitos por meio do acompanhamento psicossocial.


Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV

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