Foto: Reprodução/ Internet
Um dos suspeitos presos pelo
desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista
brasileiro Bruno Pereira, sumidos há 11 dias, confessou nesta quarta-feira (15)
o crime para a Polícia Federal. Osoney da Costa disse que ele e Amarildo dos
Santos mataram Dom Philips e Bruno Pereira no dia 5 após serem flagrados
pescando ilegalmente.
Os corpos teriam sido decepados, esquartejados e queimados na terra indígena do Vale do Javari, na Amazônia.
A informação é do jornalista Valteno de Oliveira. A Polícia Federal deve dar uma coletiva ainda nesta quarta-feira para dar encerramento ao caso.
O motivo do crime teria sido a pesca ilegal na região. Estavam pescando pirarucu, foram alertados por Bruno e Dom Phillips que estava fotografando. Eles foram rendidos e levados para uma vala, onde foram mortos e tiveram os corpos esquartejados e incendiados.
Osoney foi levado no início da tarde desta quarta-feira pela PF para apontar o local do crime. A PF vai dar o caso como encerrado e indicar Osoney e Amarildo pelo assassinato. Também há a suspeita de participação de outras pessoas nas mortes de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira.
Bruno e Dom desapareceram no dia 6 de junho, quando se preparavam para visitar uma comunidade indígena na região Vale do Javari, segundo a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unijava).
Bruno era indigenista especializado em povos indígenas isolados e conhecedor da região, onde foi coordenador regional por cinco anos. Já Dom Phillips era veterano de cobertura internacional e morava no Brasil há mais de 15 anos.
O governo federal mobilizou a
Marinha, Exército e Força Nacional, enquanto o Amazonas mobilizou as forças de
segurança locais em busca do jornalista e do servidor.