Foto: Wagner Romano/ Piranot
O homem identificado pela polícia como José Antonio Santana, de 52 anos, preso após atacar passageiros num ônibus do transporte coletivo, anteontem à tarde em Piracicaba, quebrou o silêncio e disse ontem, durante sua transferência para a cadeia, que agiu por estar com raiva.
Nenhuma das três pessoas
mortas e as outras três feridas tinham a ver com a ira dele.
Segundo um policial que
conversou com a Gazeta, o homem falou que estava sendo ameaçado no bairro Vila
Sonia, onde mora sozinho, porque pessoas da comunidade teriam visto uma criança
saindo da casa dele.
Ele contou que anteontem foi
até o centro de Piracicaba, sacou R$ 150,00, passou numa loja onde comprou a
faca de açougueiro, foi até um bar, tomou duas doses de conhaque e seguiu para
o Terminal Central de Integação (TCI) entrando no ônibus da linha 444 que vai
para o bairro Vila Sonia.
Disse aos policiais da escolta que estava com tanta raiva que resolveu usar a faca para golpear os passageiros. Contou, com naturalidade, que mirou na primeira mulher que viu e já desferiu a facada.
Também disse que escolheu dar
os golpes no pescoço. Rosilei Ramalho, Adriana Coelho e Valdemar Venâncio não
resistiram aso ferimentos e morreram no local.
Foto: Wagner Romano/ Piranot
O assassino foi transferido
sozinho, porque os outros presos queriam agredi-lo e, do CDP, poderá ser levado
para o presídio de Tremembé (SP), onde ficam pessoas que praticam crimes
hediondos.
Sobreviventes
Uma das vítimas que sobreviveu ao ataque, um rapaz de 28 anos, permanecia ontem internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital dos Fornecedores de Cana, em estado grave. Uma mulher, de 60 anos, continua internada mas seu quadro de saúde é estável. A terceira vítima já recebeu alta.
Com informações de: Ana Cristina Andrade/ Gazeta de Piracicaba
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV