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Pré-candidato disse que cidade precisa cobrar recursos para região Metropolitana de Piracicaba poder colocar em prática projetos de desenvolvimento regional.

O pré-candidato à presidência da República pelo PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que recriará os Ministérios da Cultura, da Igualdade Racial, da Pesca, da Mulher e criará o Ministério para cuidar do povo indígena. A declaração foi dada durante entrevista ao programa “Os Comentaristas da Educadora”, da Rádio Educadora de Piracicaba, nesta quinta-feira, 29 de junho, quando disse que durante a campanha eleitoral, que começa em meados de agosto, pretende visitar Piracicaba “do meu amigo (Rubens) Ometto, da companheira Bebel (deputada estadual), e comer um peixe”, uma vez que tem uma relação muito forte com a cidade, onde já esteve por diversas vezes, inclusive em duas oportunidades quando foi presidente. Também lembrou da Esalq, do Engenho Central e do governo do então prefeito da cidade José Machado, seu companheiro de partido. 

Em entrevista de pouco mais de uma hora, onde foi perguntado sobre os mais variados temas, pelo diretor da Rádio Educadora, Jairinho Mattos, e pelo jornalista e âncora do programa, Paulo Carlim, Lula também disse que a cidade precisa cobrar recursos para a Região Metropolitana de Piracicaba poder colocar em prática projetos visando o desenvolvimento da região nas mais diversas áreas e gerar novas oportunidades de emprego. “Se  o (Fernando) Haddad for o próximo governador, vocês podem ter a certeza que haverá recursos”, garantiu.


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Liderando todas as pesquisas de intenções de votos para presidente da República, Lula diz que a sua meta, caso venha a ser eleito o novo presidente do país, é combater a fome e gerar emprego, garantindo que todos tenham a oportunidade de estudar. “Trabalho com um mandato de quatro anos, mas o combate a fome terá prioridade. O combate à fome, à inflação e a geração de emprego eu tenho a obsessão ”, disse ele, lembrando que foi o presidente que ajudou a reativar o Proálcool, assim como fez o então governador do Estado Geraldo Alckmin, seu pré-candidato a vice-presidente da República. “A escolha do vice foi minha e o (Geraldo) Alckmin será um grande companheiro nesta empreitada de governar o país, dialogando com os mais diversos setores da sociedade, inclusive me representando. Não será um vice que ficará no banco”, assegurou.

Respondendo ainda a perguntas, lamentou o trabalho da operação Lava Jato, que atuou sem provas e destruiu empresas brasileiras e o emprego, e a falta de espaço para que pudesse responder a acusações feitas contra ele, principalmente pela imprensa. “Não me deram chance de defesa”, falou. Sobre Piracicaba, ainda, lembrou que “o meu filho não é o dono da Esalq”, se referindo a postagens falsas na internet que atribuem o prédio da Esalq como sendo a sede da fazenda do seu filho.

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV

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