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A notícia sobre geração de emprego formal não é boa para os resultados de junho em Piracicaba bem como para a região. A RMP (Região Metropolitana de Piracicaba) ganhou 1.794 novas vagas no último mês do primeiro semestre, entretanto, o montante é 28% inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 2.490 vagas formais, segundo as informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e balanço do Observatório da RMP instalado recentemente na Esalq/USP. Para a cidade, o resultado de junho é pior ainda: as novas vagas de trabalho caíram 60% no comparativo do mesmo mês de 2021 e 2022 – o saldo entre demissões e contratações baixou de 595 para 238.

A indústria foi responsável pela maior parte das vagas geradas (540), seguido do setor de serviços (471) na RMP. Piracicaba perdeu em geração de emprego para Limeira (saldo de 403) e Pirassununga (253), ficando em terceiro lugar no ranking de 24 cidades para junho na região. No boletim do observatório também está apontado o baixo desempenho da RMP em relação ao objetivo do desenvolvimento sustentável quanto ao item ‘igualdade de gênero’, medido pelo Instituto Cidades Sustentáveis: 60% das vagas são ocupadas por homens.

“É relevante salientar que essas desigualdades setoriais refletem os desequilíbrios nas ocupações em setores que oferecem remunerações melhores, como a indústria, na qual as mulheres têm baixa participação. Outra constatação é a de 40% dos homens empregados formalmente na região recebe até dois salários mínimos, enquanto para as mulheres esse percentual se eleva para 61%”, diz um trecho da análise feita na Esalq. 

Segundo o apresentado pela Oscip Pira 21, em sessão camarária, índices do trabalho, bem como pobreza e educação, com destaque para fome, estão em alerta vermelho.

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV

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