Foto: Imagem 3D fetalmed.net
Homem, de 29 anos, já está em isolamento e sob monitoramento da Vigilância Epidemiológica.
A Secretaria Municipal de
Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, confirmou
na manhã de hoje, 30/08, mais um caso de Monkeypox (varíola símia) em
Piracicaba. O nono caso é um homem de 29 anos. Os outros casos são um bebê de
um ano de idade do sexo feminino e os demais são do sexo masculino, nas idades
entre 23 e 38 anos. Quatro pacientes já evoluíram para cura, os responsáveis
pela criança e os demais pacientes seguem em isolamento domiciliar, sob
acompanhamento da Vigilância Epidemiológica.
Desde o dia 22/08, a SMS tem
disponível um Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX) no Crab
(Centro de Referência da Atenção Básica) Vila Cristina. O objetivo é o
diagnóstico precoce da doença e bloquear a cadeia de transmissão do vírus na
cidade por meio do acolhimento, atendimento, notificação, testagem e,
principalmente, avaliação médica. O funcionamento será em horário especial e
diferenciado da rotina, sendo das 17h às 20h30.
Conforme explica Tatiana
Bonini, coordenadora de enfermagem do DAB (Departamento de Atenção Básica),
esta é a principal porta de entrada para atendimento de pessoas com sintomas
suspeitos para Monkeypox. “Além disso, as Unidades de Saúde realizarão o
monitoramento telefônico diário das pessoas com sintomas suspeitos e de seus
familiares”.
Karina Corrêa Contiero,
enfermeira do Centro de Vigilância em Saúde (Cevisa), reforça que a ideia do
CAT-MPX é que os casos que apresentem lesões de pele ou mucosas e/ou outros
sintomas característicos da doença “procurem o atendimento neste local, que
contará com equipe multidisciplinar com médico, enfermeiros, técnico de
enfermagem e agente comunitário de saúde, para atendimento exclusivo de
Monkeypox”.
CUIDADOS – Para se prevenir da
Monkeypox é necessário tomar alguns cuidados muito importantes, como evitar
contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; reduzir o
número de parcerias sexuais nesse momento; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo
com alguém com a doença; fazer a higienização das mãos com água e sabão e uso
de álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos,
objetos pessoais ou brinquedos sexuais; fazer o uso de máscaras, protegendo
contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma é o
surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem aparecer em
qualquer parte do corpo – rosto, dentro da boca, região genital, ânus, mãos,
pés, pernas braços, pernas, tronco. Além disso, as pessoas podem apresentar
sintomas como febre, dor de cabeça, “ínguas” (linfonodos aumentados),
calafrios, cansaço e dores musculares.
O período de incubação do Monkeypox é tipicamente de 6 a 16 dias, mas varia de 5 a 21 dias. O período de transmissibilidade ocorre a partir do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões (feridas). “A pessoa com suspeita ou confirmação de Monkeypox só deverá sair do isolamento domiciliar após total cicatrização das lesões. Essas pessoas são monitoradas e antes do retorno às atividades, passam por novo atendimento médico”, conclui a enfermeira Karina.
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV