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O conflito geracional nas empresas é um fenômeno que vem se ampliando nos últimos 20 anos, mas ganhou força na última década. Pela primeira vez na história dos negócios se tem cinco gerações num mesmo ambiente corporativo, acentuado pela divergência de ideias por conta do não entendimento e do formato de atuação entre as partes.

Muitas vezes o veterano, que dedicou sua vida ao trabalho, não consegue compreender o mais jovem, com uma cultura corporativa extremamente diferente, que hoje não considera o trabalho como única razão de vida e, portanto, menospreza a experiência de dedicação integral do colega mais velho, gerando o conflito.

É necessário destacar que o conflito entre gerações consome 12% do faturamento de uma empresa, estabelecendo-se como um custo invisível, de acordo com pesquisa da consultoria norte-americana VitalSmarts apresentada pela Folha de S.Paulo, que em 2016 já abordava o assunto. O estudo mostrou que pelo menos cinco horas de trabalho por semana são desperdiçadas em razão de diferenças de pensamento, que envolvem faixas etárias distintas.

Outra pesquisa, da PageGroup (2020), aponta para a importância de cuidar do conflito geracional através do mapeamento dos colaboradores e de treinamentos, como os que auxiliam no desenvolvimento da Inteligência Emocional. “Isso não acontece somente em multinacionais, mas afeta também empresas de cunho familiar”, afirma o professor Roberto Sachs, CEO da Escola de Negócios Rock Ensina, de Piracicaba, voltada ao desenvolvimento de pessoas e à promoção do autoconhecimento e Inteligência Emocional, com método que já influenciou mais de 10 mil pessoas.

Segundo Sachs, quando bem administrado o conflito entre gerações pode ser o ponto de partida para beneficiar empresa e colaboradores por meio do estímulo a novas ideias e projetos. E o momento é propício para trabalhar essa dinâmica, dada a peculiaridade do retorno dos times às atividades presenciais nesse pós-pandemia. Muitas instituições já compreenderam essa necessidade e têm promovido mix de encontros entre colaboradores de diferentes áreas, considerando ainda que, curiosamente, por conta do home office, muitos se conhecem apenas online. “Daí a importância de eventos de integração, que misturam as gerações de uma corporação, proporcionando a oportunidade da troca de ideias e de aprendizados.”

O fato é que, seja qual for a idade do colaborador, a felicidade em relação ao trabalho é uma meta digna. Estudos apontam que quanto melhor a situação profissional, melhor estará a saúde física, o desempenho e a capacidade de aprender, tomar decisões e definir metas.

 

Como o conflito se manifesta

Por diversos fatores, a expectativa de vida tem aumentado. Estamos vivendo mais e é natural que tenhamos cinco gerações convivendo juntas em diferentes ambientes. Dois em especial: no corporativo e dentro de casa, entre o avô Veterano (nascido antes de 1945), com mais de 77 anos, e o neto de 18 anos (Geração Z).

O ponto de partida é o fato de que essa massa de trabalhadores, que tem uma expectativa maior de vida, nos últimos 20 anos vem passando por inovações nunca experimentadas antes. Jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2009) convivem com pessoas que encontram dificuldades em lidar com novas tecnologias, em divulgar o trabalho pelas redes sociais e com o avanço de outras ferramentas digitais que exigem certo conhecimento prévio para uso, como os aplicativos de gestão. “São pessoas que, na maior parte da vida, não tiveram e nem precisaram desses aparatos, mas agora se veem em um caldeirão em ebulição, exigindo que as empresas se atentem a essas adaptações, nem sempre rápidas”, destaca o professor Sachs. 

E esse caldeirão se faz tendo em vista que boa parte da força de trabalho atualmente no mercado tem menos de 40 anos de idade, enquanto algumas lideranças ainda são mais velhas. A atenção das empresas à aceleração do passo destas mudanças passa pela necessidade de treinamentos e investimentos, visto que saber ensinar e conduzir pessoas é competência em falta nas corporações.

O contexto do caldeirão em ebulição se dá dentro da tese do “não aguento mais não aguentar mais”, inclusive título do livro da escritora e jornalista americana Anne Helen Petersen, que trata sobre a Síndrome de Burnout e traz como características o choque de gerações, a educação como privilégio de poucos e grandes, a disrupção digital e a Grande Renúncia, entre outras questões.

Teoria da evolução renovada

O professor Roberto Sachs nos lembra que todos esses aspectos nos colocam de frente com a Teoria da Evolução, ao retorno da fala de Charles Darwin (1809 – 1882): não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que tem maior facilidade em adaptar-se. “Enquanto as pessoas mais velhas têm que se preocupar em atualizar-se, as mais novas precisam entender que algumas conquistas no mercado de trabalho são uma maratona e não uma corrida de 100 metros. E esse entendimento é difícil por não equalizar sua dinâmica de vida.”

Estudos apontam que até 2025 cerca de 50% da mão-de-obra em todo o mundo terá que se requalificar para não perder o trem do dinamismo e da mudança acelerada. “É como se estivéssemos recomeçando o jogo, com a necessidade de reaprender sobre como fazer.”

Essa harmonização entre o novo e o maduro no corporativo exige o desenvolvimento da Inteligência Emocional, uma das pautas principais da Rock Ensina e com razão de ser: nesse pós-pandemia, estudos com empresas mostram que a Inteligência Emocional é a habilidade mais valorizada. Em Psicologia, consiste na capacidade de reconhecer e avaliar os sentimentos próprios e dos outros e de lidar com eles. No universo corporativo, trata-se da capacidade de trabalhar sob pressão intensa sem perder o foco e a agilidade em resultados. “As empresas precisam dar atenção à saúde mental e emocional dos funcionários, especialmente no pós-pandemia, desenvolvendo ambientes e habilidades que evoquem estados emocionais positivos”, afirma o CEO da Rock Ensina.

Os valores do universo corporativo mudaram e a tecnologia tem parte nisso. Ainda sob um sistema capitalista, que mantém a necessidade da prática calcada em entrega de resultados, com essência objetiva e tendência a se acirrar com a competição, há uma nova parte que acredita no desenvolvimento a partir do bem-estar. Cabe às empresas o papel de mudança de conduta para encurtar a distância entre esse jovem mais atento e bem-informado e o funcionário já veterano de casa e idade, que traz como personalidade a dedicação a todo custo.

Sobre a Rock Ensina

A Rock Ensina é uma escola de treinamentos empresariais em vendas, liderança, inteligência emocional e talent management. Sua metodologia de ensino une conceitos de edutainment (game, rock e cores) e edtech (tecnologia educacional), promovendo uma experiência imersiva única para os alunos (avaliação 100 de 100 em 2022). É uma escola fora dos padrões, que atua com educação séria sem ser chata. Desde 2020, promove nos alunos o autoconhecimento e a Inteligência Emocional, ajuda a desenvolver pessoas através do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Nas equipes, auxilia a identificar e ampliar a distribuição de talentos, na contratação e treinamento dos colaboradores, eleva a autoestima dos times, desperta a criatividade, a inovação e o empreendedorismo, promovendo a melhoria organizacional. Tendo à frente o professor Roberto Sachs, o método já influenciou mais de 10 mil pessoas. Para conhecer a escola, acesse: rockensina.com.br ou nas redes sociais @rockensina.

Assessoria de Imprensa Rock Ensina:

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Artigo assinado por: Professor Roberto Sachs AltaBlur

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Daniele Ricci - 11/10/2022 12h10
O conflito geracional é tema muito importante a ser trabalhado nas empresas, pois pode fazer toda a diferença no planejamento e tomada de decisões. Obrigada à equipe da rádio por compreender essa importância e divulgar ao seu público! Grande abraço!