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Presente em relatos #médicos desde o século 19, a síndrome da boca ardente se caracteriza por uma sensação de queimação na #língua e por alterações no paladar, que levam os pacientes a experimentarem constantemente um gosto amargo e metálico. As causas do problema ainda não estão bem definidas e, por isso, a condição de #saúde é considerada intrigante.

A literatura médica aponta mulheres no período da #menopausa como as mais afetadas pela #síndrome da boca ardente, mas a relação ainda não foi completamente estabelecida. Há suspeitas de que as alterações hormonais durante o período tenham relação com o surgimento da ardência bucal. Mas, além delas, os homens também podem apresentar o problema.

Não há exames específicos para identificar com clareza a condição. Por isso, o diagnóstico precisa ser feito por exclusão: quando não restam outras possibilidades de doenças para os sintomas descritos, aponta-se para a síndrome da boca ardente primária.

Os sintomas de ardência e confusão no paladar também podem aparecer associados a outras doenças, como #Parkinson, síndrome de Sjögren, diabetes, hipotireoidismo ou até mesmo por conta de deficiência de vitamina B12 – nesses casos, a síndrome da boca ardente é classificada como secundária.

Texto: Metrópoles/ Parceiro

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista Redator RMPTV

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