Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Grupos técnicos têm até 30 de
novembro para apresentar o relatório preliminar dos seus temas, com diagnóstico
do setor.
Aliados ao presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes da equipe de transição afirmam que
ele tem sinalizado para uma data para anunciar os ministros do novo governo.
Seria por volta de 10 de dezembro.
Apesar da pressão do mercado
para que os integrantes da equipe econômica sejam divulgados o quanto antes, a
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse na quinta-feira (24) que é preciso
“respeitar o tempo de Lula, de avaliar quem ele quer nos ministérios, até
porque isso é uma responsabilidade muito grande”.
A necessidade de definição dos
nomes por Lula vem em meio aos desafios de articulação política para conseguir
avançar com a PEC apresentada pelo novo governo no Congresso Nacional para
abrir espaço no orçamento além do teto de gastos e, também, com o andamento dos
trabalhos dos grupos técnicos da equipe de transição.
Os grupos têm até 30 de
novembro para apresentar o relatório preliminar dos seus temas, com diagnóstico
do setor. E o prazo para entregar o relatório final se esgotar em 11 de
dezembro.
Enquanto os nomes não são
anunciados oficialmente, nos bastidores alguns ganham maior protagonismo.
Um dos cotados para chefiar o
Ministério do Planejamento é Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um
dos pais do Plano Real.
Para a pasta da Economia, o
nome mais forte neste momento é o de Fernando Haddad.
Já o Ministério do
Desenvolvimento Regional tem sido cobiçada por pelo menos três partidos, além
do próprio Partido dos Trabalhadores: MDB, PSD e Solidariedade. Marília Arraes
(Solidariedade), nomeada recentemente para o grupo técnico, começou a ganhar
força para comandar a pasta.
Para o ministério da
Agricultura, entre os principais cotados está o senador Carlos Fávaro (PSD).
Na pasta da Justiça e
Segurança Pública, que deve ser desmembrada, o senador eleito Flávio Dino (PSB)
tem sido ventilado para chefiar um dos ministérios.
Na nova gestão, a esplanada dos ministérios será ampliada e pode chegar a até 34 pastas.
Texto: CNN Brasil/ Parceiro RMPTV
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista e Redator RMPTV