Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Mais cedo, entretanto, secretário de Segurança Pública de São Paulo disse que iria rever o programa.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (5) que, “neste primeiro momento”, não fará mudança no programa que obriga a instalação de câmeras em fardas dos policiais militares.

Mais cedo, entretanto, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que iria “rever” o programa, que recebeu o nome de Olho Vivo. O anúncio gerou críticas, inclusive por parte do Ministério dos Direitos Humanos.

“Neste primeiro momento nada muda. A gente vai tocar o projeto, o programa das câmeras como ele está. Tem gerado suas repercussões positivas, tem trazido uma percepção de segurança para segmentos importantes da sociedade, para segmentos mais vulneráveis e que precisam ter essa percepção de segurança. Então, não vamos alterar nada”, disse Tarcísio.

Durante a campanha eleitoral, o então candidato havia prometido tirar as câmeras dos uniformes dos policiais. Mais tarde, diante da repercussão negativa, recuou da proposta.

“Ao longo no tempo, nós vamos observar e reavaliar, assim como qualquer outra política. Então, nós vamos fazer a reavaliação da política de câmeras assim como vou rever todas as políticas públicas que estão em andamento dentro de uma lógica de eficiência. Eventuais ajustes vão ser propostos ao longo do tempo e à luz dos números, à luz dos dados”, acrescentou o governador.

Questionado se existe alguma divergência entre ele e o secretário de Segurança Pública, Tarcísio respondeu que “não existe desalinhamento nenhum”.

O programa Olho Vivo foi lançado em 2020 pelo então governador João Doria (à época no PSDB) e é apontado por especialistas em segurança pública como uma importante ferramenta no combate à violência policial.

Texto: CNN Brasil/ Parceiro RMPTV

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista e Redator RMPTV

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