Foto: Raízen S.A
A Construtora Ecman disse em nota enviada para a
imprensa que entrou com requerimento pedindo a falência da Raízen Energia.
O mundo dos negócios está em
pânico! Lojas
Americanas em crise e agora mais um gigante pede falência. No
caso da Americanas, nesta quinta-feira (19) foi feito pela empresa um pedido de
recuperação judicial após a revelação de um escândalo contábil de pelo menos R$
20 milhões. No comunicado que foi divulgado pela manhã, a empresa afirmou que
faria o pedido em caráter de urgência “nos próximos dias” ou “nas próximas
horas” diante de sua posição de caixa.
De acordo com o portal UOL, a companhia afirmou que
sua posição de caixa é de R$ 800 milhões, dos quais “parcela significativa”
estava “injustificadamente indisponível para movimentação na data de ontem”.
Agora, uma nova bomba abala o mercado, após circular a notícia de
que a empresa Raízen (parceria da Cosan com a holandesa Shell) teria recebido
um pedido de falência de um credor. No entanto, o grupo, por meio de Rubens
Ometto, diz que o pedido é um absurdo.
Porém, a Raízen disse que não foi devidamente
acionada por ela sobre o pedido de falência. A empresa fez questão de lançar
uma nota ao mercado. “A Raízen Energia manteve contratos de prestação de
serviços com a Ecman, rescindidos pela Raízen Energia, em 30 de novembro de
2022, em razão dos inadimplementos contratuais da Ecman”.
A empresa
Ela foi criada a partir da união de parte dos negócios
da Shell e da Cosan. As unidades da Cosan responsáveis pelas atividades de
produção de açúcar e etanol e cogeração de energia foram integradas na nova
empresa.
A empresa assumiu também as operações de distribuição
e comercialização de combustíveis, no mercado B2B e B2C, sendo responsável por
uma rede de postos de serviços e bases de abastecimento em aeroportos do país.
O pedido de falência se transformou num verdadeiro
vendaval que moveu reações de todos os lados. A Raízen para não se ver numa tremenda
catástrofe, está alegando que o pedido de falência é “manifestamente
improcedente” e esclareceu que o montante dos valores em torno de R$ 25 milhões
cobrados pela construtora não tem impacto material em seus negócios,
considerando a situação patrimonial da Raízen Energia.
Enquanto isso, a A Ecman, teria enviado uma nota ao jornal Valor
Econômico, onde diz que todos os títulos em questão representam serviços
prestados, com amparo em documentação técnica e contábil.
A empresa alegou que o pedido de falência foi feito
porque a sucroenergética teria se negado a reconhecer e pagar pelos serviços
prestados.
“A Construtora Ecman seguiu estritamente os preceitos legais e éticos na condução de todas as tratativas a respeito”, disse a companhia. A nota também destaca que os documentos serão periciados no processo.
Texto: Jornal Contábil
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista e Redator RMPTV