Foto: Vanderlei Zampaulo
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo) marcou para o próximo dia 30 manifestação em defesa do magistério paulista. A decisão de realizar o ato em frente à Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, em horário a ser definido, foi tomada no último sábado, 21 de janeiro, durante reunião da executiva da Apeoesp, coordenada pela presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT).
A luta emergencial, de acordo
com Bebel, é por um novo processo de atribuição que corrija distorções e
injustiças, com a realização de novo processo de atribuição de aulas
presencial, justo e transparente assim como pela revogação da LC 1374/2022, que
garanta “carreira aberta, justa e atraente, aplicação do piso salarial
nacional, mesa de negociação permanente, enfim, a valorização do magistério”,
ressalta.
Na reunião, a executiva da
Apeoesp também reafirmou a defesa incondicional da democracia, tanto no que se
refere à defesa do estado democrático de direito, como, sobretudo, como
garantia de direitos sociais, trabalhistas, culturais, educacionais e todos os
demais direitos da cidadania, incluindo aqueles que devem ser assegurados à
nossa categoria e à comunidade escolar, dentro e fora das escolas. “A nossa diretoria
reafirma seu total repúdio aos atos terroristas ocorridos em Brasília no último
dia 8 e exige a punição de todos os envolvidos, inclusive financiadores e
mandantes e participará de todas as manifestações e iniciativas contra
quaisquer tentativas de golpe e ataques à democracia”, enfatiza.
No estado de São Paulo, Bebel diz que democracia significa também que o governo Tarcísio de Freitas e o secretário estadual da Educação, Renato Feder, precisam estabelecer uma mesa de negociação permanente em torno dos direitos e reivindicações da categoria, bem como de todo o funcionalismo. “Significa ainda respeitar e assegurar o direito de organização e de participação sindical a toda a nossa categoria, restituindo direitos que nos foram tirados, como as faltas abonadas e dispensa de ponto para participação em atividades sindicais, prática que foi suprimida pelo ex-governador João Doria e pelo seu secretário estadual da Educação, Rossieli Soares”, destaca a presidenta da Apeoesp.
Texto: Vanderlei Zampaulo
Publicação: Enzo Oliveira/
Radialista e Redator RMPTV