Foto: Vanderlei Zampaulo
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo) promove manifestação em defesa do magistério paulista, nesta próxima segunda-feira, 30 de janeiro, enquanto que a presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT) continua cobrando encontro com o novo secretário estadual da Educação, Renato Feder, para discutir as reivindicações da categoria. O ato que visa pressionar o governo a sentar para negociar com a Apeoesp será em frente à Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, às 14 horas, após o encontro do CER (Conselho Estadual de Represetantes).
De acordo com Bebel, a luta da
Apeoesp, neste momento, continua sendo por um novo processo de atribuição que
corrija distorções e injustiças, com a realização de novo processo de
atribuição de aulas presencial, justo e transparente assim como pela revogação
da LC 1374/2022, que garanta “carreira aberta, justa e atraente, aplicação do
piso salarial nacional, mesa de negociação permanente, enfim, a valorização do
magistério”, ressalta.
Até
agora, de acordo com Bebel, já foram feitos pelo menos cinco pedidos de
audiência com Feder, mas a entidade só foi recebida até agora pelo
secretário-executivo da pasta, Vinicius Neiva.
A
Apeoesp também tem exigências como o abono de faltas para professores que
participem de atividades da categoria e a liberação para ida a consultas
médicas, assim como quer ainda que o governo do Estado se comprometa com o piso
nacional da categoria, incorporando o reajuste ao salário. Atualmente, o piso salarial profissional nacional dos professores, que teve reajuste
de 14,9%, passou a ser de R$ 4.420,36.
A Apeoesp cobra que o governo
Tarcísio de Freitas e o secretário estadual da Educação, Renato Feder,
estabeleçam uma mesa de negociação permanente em torno dos direitos e
reivindicações da categoria, bem como de
todo o funcionalismo. “Significa ainda respeitar e assegurar o direito de
organização e de participação sindical a toda a nossa categoria, restituindo
direitos que nos foram tirados, como as faltas abonadas e dispensa de ponto
para participação em atividades sindicais, prática que foi suprimida pelo
ex-governador João Doria e pelo seu secretário estadual da Educação, Rossieli
Soares”, enfatiza a Professora Bebel.
Texto: Vanderlei Zampaulo
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista
e Redator RMPTV