Fotos: Reprodução/ Vanderlei Zampaulo

Professores de diversas regiões do Estado de São Paulo participaram nesta segunda-feira, 30 de janeiro, de manifestação na Praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação, cobrando reunião com o secretário estadual da Educação, Renato Feder, e, emergencialmente, nova atribuição de aulas presencial, justa e democrática, para corrigir erros, distorções e injustiças. A manifestação aconteceu no meio da tarde e foi coordenada pela presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel, que já encaminhou diversas solicitações de audiência com o secretário estadual da Educação, e ressaltou que os professores estavam enfatizando os principais pontos que querem discutir com o governo estadual.

Antes da manifestação, em pleno recesso escolar, no período da manhã, Bebel coordenou reunião do Conselho Estadual de Representantes (CER) da Apeoesp, que aconteceu na sede da entidade. Neste encontro, o CER definiu os passos iniciais da campanha salarial, profissional e educacional de 2023, aprovando os eixos de luta e reafirmando a defesa da democracia e a necessidade de revogação das reformas, retrocessos e ataques no âmbito federal e no estado de São Paulo, que pretendem apresentar ao governo estadual.



Por isso, Bebel cobra do governo Tarcísio de Freitas e do secretário estadual da Educação, Renato Feder, uma mesa de negociação permanente em torno dos direitos e reivindicações da  categoria, bem como de todo o funcionalismo. “Queremos assegurar o direito de organização e de participação sindical a toda a nossa categoria, restituindo direitos que nos foram tirados, como as faltas abonadas e dispensa de ponto para participação em atividades sindicais, prática que foi suprimida pelo ex-governador João Doria e pelo seu secretário estadual da Educação, Rossieli Soares”, diz a Professora Bebel.



Nesta campanha, a Apeoesp também reivindica o abono de faltas para professores que participem de atividades da categoria e a liberação para ida a consultas médicas, assim como quer ainda que o governo do Estado se comprometa com o piso nacional da categoria, incorporando o reajuste ao salário. Atualmente, o piso salarial profissional nacional dos professores, que teve reajuste de 14,9%, passou a ser de R$ 4.420,36.

Texto: Vanderlei Zampaulo

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista e Redator RMPTV

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