Foto:
CCS/ Prefeitura de Piracicaba
Falta de
energia paralisou atividades da ETA Capim Fino, interrompendo o abastecimento
em 80% do município.
A Prefeitura de Piracicaba
notificou extrajudicialmente a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz ) por
falha no fornecimento de energia elétrica, que causou a paralisação da captação
e do tratamento de água na ETA Capim Fino, que é responsável pela produção
de água de 80% do município. A interrupção de energia teve início
às 17h de ontem, 10/05, e a situação só foi normalizada, totalmente,
às 7h45 de hoje, 11/05, quando a ETA voltou a operar, com
a retomada da produção de água. A notificação questiona a CPFL sobre
os motivos da falha e solicita que a empresa apresente um plano preventivo.
As informações sobre as causas da falta de água foram
esclarecidas em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, 11/05, pelo Serviço
Municipal de Água e Esgoto (Semae).
Participaram da coletiva Artur Costa Santos, presidente da autarquia; João
Vitor Roesner, superintendente operacional; Denival José Santim, chefe de
divisão de manutenção e instalação eletromecânica; e Pedro Alberto Caes,
diretor do Departamento de Operação e Manutenção.
De acordo com o presidente, em cinco meses, está já é a segunda ocorrência que
afeta o abastecimento na cidade em grande proporção. “Estamos fazendo um
levantamento detalhado de todos os fatos que ocorreram, que será levado à
Companhia”, disse.
As equipes do Semae atuaram durante toda a madrugada para tentar
resolver o problema da falta de energia e retomar o funcionamento da produção
de água. O processo de fornecimento de água passa pela sequência de captação,
produção, envio para a rede e abastecimento dos reservatórios. Após esse
processo é que a água chega ao consumidor final.
“A CPFL tem o hábito de fazer ligações de energia que não comportam o retorno
da operação dos equipamentos, que são de alta capacidade. Portanto, o processo
reinicia e volta à estaca zero”, acrescentou Santos. As ligações de energia
elétrica são realizadas gradativamente, o que é insuficiente para o
funcionamento correto do maquinário de captação e produção de água.
A demora no reabastecimento é decorrente de todo o caminho que a água percorre, somado ao tempo que bombas e motores levam para reiniciar seus sistemas.
"Para a distribuição ser efetiva, desde a retomada do sistema até o
abastecimento dos reservatório, pode levar até 12 horas", explica
João Vitor Roesner.
Texto: CCS/ Prefeitura de
Piracicaba
Publicação: Enzo Oliveira/
Radialista e Redator RMPTV