Foto: Sidney Jr

Para a investigação, duas sindicâncias foram abertas, uma instaurada em julho e outra neste mês.

A Câmara Municipal de Piracicaba investiga dois ex-funcionários comissionados que teriam apresentado diploma de escolaridade falso ou inválido. Os dois já deixaram a Casa recentemente. Para a investigação, duas sindicâncias foram abertas, uma instaurada em julho e outra neste mês. Um dos comissionados era assessor chefe de gabinete parlamentar e tinha um salário de R$ 9,4 mil.

A portaria de abertura de Processo Administrativo Disciplinar, assinada pelo presidente da Câmara, Wagner Alexandre de Oliveira, foi publicada na edição desta quarta-feira (09) no Diário Oficial do Município. De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, os PADs (Processos Administrativos Disciplinares) são sigilosos, mas investigam supostos diplomas falsos. “Eles têm um prazo de 60 dias para finalizar a investigação e esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.

A apuração é sob a ótica da possível responsabilidade no âmbito administrativo”, explicou. Os procedimentos foram abertos após representação feita pelo MCCPir (Movimento de Combate à Corrupção de Piracicaba) fazer uma representação no Ministério Público para investigar novamente as suspeitas.

No ano passado, o MP de Piracicaba já havia instaurado um inquérito civil para investigar denúncia dessa mesma prática que teria sido adotada por outros três ex-funcionários comissionados da Câmara Municipal. De acordo com o promotor Luciano Gomes de Queiroz Coutinho, esse inquérito virou uma ação penal que terminou em um acordo no começo deste ano. A ação foi homologada mediante cumprimento de não persecução penal, ou seja, para evitar uma ação criminal.

Texto: Jornal de Piracicaba

Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista e redator RMPTV

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