Fotos: Polícia Civil
A ação também contou com a
Associação de Combate à Pirataria Digital – La Alianza; 25 mandados de busca e
apreensão foram cumpridos.
Uma força-tarefa realizada pela
Polícia Civil, junto com agentes do Ministério Público e da Associação de
Combate à Pirataria Digital – La Alianza, deflagrou nesta terça-feira (29) a
operação “A Firma” para combater uma das maiores organizações criminosas de
pirataria digital do Brasil, responsável por manter em funcionamento uma
sofisticada rede de fornecimento ilegal de conteúdos audiovisuais.
Ao todo, foram cumpridos nesta manhã 25 mandados de busca e apreensão, em nove cidades de cinco estados, incluindo São Paulo. Como resultado, a polícia apreendeu quatro veículos, um revólver, 96 munições calibre 38, R$ 20 mil em espécie, além de celulares, computadores, aparelhos decodificadores de sinal, relógios de marca e documentos.
A Justiça ainda determinou o bloqueio de dezenas de domínios e IPs utilizados para a manutenção da rede ilegal de streaming e, por haver indícios de lavagem de dinheiro, também bloqueou todos ativos financeiros, incluindo criptoativos, de oito pessoas e de cinco empresas.
Com sede no município de
Penápolis, a central pirata, conhecida popularmente como Gatonet, foi alvo de
investigações durante oito meses. Por meio das apurações, foi descoberto que os
criminosos mantêm ramificações em alguns estados brasileiros, com milhares de
pontos ilegais de acesso.
O chefe da organização criminosa
havia sido preso em novembro de 2020 e respondia em liberdade por manter uma
central de distribuição de conteúdo com violação de direitos autorais. Mesmo
com o processo criminal em andamento, a organização criminosa continuava
atuando.
Além de policiais civis e de
equipes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de
Araçatuba, também participaram da ação peritos técnicos da Associação La
Alianza e policiais do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul
e da Bahia.
Texto: SSP
Publicação: Enzo Oliveira/ Radialista
e redator RMPTV