Fotos: Ozonio Imprensa
Multinacional
do setor de biotecnologia tem compromisso social com a comunidade piracicabana.
O Instituto Formar e a CJ do Brasil há 16 anos caminham juntas
contribuindo com a formação de jovens através da aprendizagem profissional.
A multinacional do setor de
biotecnologia atualmente dá a oportunidade do primeiro emprego para 13
aprendizes do Instituto Formar. Na empresa, os jovens colocam em prática os
seus aprendizados na área administrativa dos setores: Recursos Humanos, Controladoria,
Fiscal, Compras, Comércio Exterior e Refinarias. Nesses ambientes, todos são
designados a tutores, uma espécie de mentores que conduzem e avaliam os jovens
durante todo o período da aprendizagem profissional.
A analista de Recursos Humanos
da CJ do Brasil, Zilda Cristina da Silva reconhece que o trabalho em conjunto
com o Instituto Formar é uma forma de aperfeiçoar ainda mais os jovens em suas
primeiras experiências profissionais. “O Instituto Formar tem uma visão ampla
de comportamento no trabalho, de quais são as responsabilidades e a postura que
os jovens devem ter nas empresas, além do apoio socioemocional. Dentro da
empresa, procuramos entender do que o jovem gosta, suas facilidades e
dificuldades e qual o seu comportamento diante de novas vivências para que
possamos ajudá-los nessa mudança”, explicou.
A orientação vinda dos gestores
das áreas em que eles atuam é fundamental para a evolução pessoal e
profissional dos jovens. “É um mundo muito novo, atribuições que eles talvez
não tinham tido antes, responsabilidade de começar e terminar um trabalho, de
anotar o que eles estão aprendendo, por isso a atenção dos tutores é essencial
neste processo”, disse a analista.
Aprendizagem ao pé da letra
Cuidar, observar os jovens e
contribuir para que eles tenham um futuro até mesmo como colaboradores da CJ do
Brasil, são ações realizadas diariamente pelos colaboradores efetivos. A
analista Zilda conta o caso de um aprendiz que realizou aprendizagem na área de
Comércio Exterior e tinha um vocabulário e escrita com muitas gírias e
abreviações. Foi aí que entrou a ação conjunta dos colegas do setor. “As
colaboradoras da área começaram a dar aulas de português para o jovem,
arrumaram caderno de anotações e de redação, passavam exercícios e indicaram
aula monitorada pela internet para que ele pudesse falar e escrever melhor. Ele
aprendeu bem”, contou.
De acordo com Zilda, a empresa
tem tido bons resultados com a política de responsabilidade social na prática.
“Insistimos na recuperação do jovem e temos tido bons retornos. No início, os
jovens podem ter muitas dificuldades, mas depois eles deslancham na evolução”,
pontuou.
Talentos que nasceram da parceria com o Instituto Formar
Thiago de Araújo Fortes, Zilda
Cristina da Silva e Jhenniffer Mathias Lopes
Aos 16 anos, ainda adolescente,
Thiago de Araújo Fortes ingressou na antiga Guarda Mirim, hoje Instituto
Formar. “Na época participei do treinamento em 2009 e em 2010 entrei na CJ do
Brasil. Foi o meu primeiro emprego, eu era o único guarda mirim da empresa e
pude atuar nas áreas de Administração, Recursos Humanos e Logística. Fiquei até
completar 18 anos. Após 5 meses, a empresa me chamou de volta e eu aceitei, já
gostava do ambiente”. Thiago é colaborador da empresa e atua no cargo de
Analista Sênior Fiscal.
Do Instituto Formar, Thiago traz
a lembrança da importância da disciplina, que o ajuda na vida. “Vejo que a base
da disciplina me favorece muito na questão pessoal e profissional. O Formar
pode transformar a vida de muita gente porque a oportunidade sempre existe e a
questão da aprendizagem é muito importante. Com a proatividade que tive, fui me
preparando para outros trabalhos dentro da empresa.”
A ex-aprendiz Jhenniffer Mathias
Lopes, de 19 anos ex-aprendiz praticou aprendizagem profissional até outubro do
ano passado pelo Instituto Formar e, no mês seguinte, em novembro foi efetivada
como Assistente de Compras na empresa. “Na aprendizagem aprendi bastante sobre
o Pacote Office e peguei uma boa parte de aulas online por causa da pandemia.
Pelo Formar consegui a minha primeira oportunidade na CJ do Brasil e fui
efetivada. Passar pela instituição foi muito bom para mim.”
A parceria com o Instituto
Formar e a convivência com os jovens vindos da situação de vulnerabilidade
social trazem também um aprendizado para as empresas. “A parceria vem para nos
auxiliar nesta situação de contratação de jovens trazendo não apenas uma questão
social, mas também de formação e a capacitação desses futuros profissionais”,
declarou a analista Zilda.
A atuação dentro da comunidade é
um dos valores mais fortes da CJ do Brasil. Na visão da empresa, crescer sem o
desenvolvimento da comunidade ao redor não corresponde ao papel social que ela
deve desempenhar, por isso, o Instituto Formar torna-se um grande aliado para
que consigam alcançar o objetivo de realmente serem agentes transformadores de
histórias de vida.
Texto: Ozonio Imprensa