Fotos: Divulgação
A deputada estadual Professora
Bebel (PT) participou, no último sábado à tarde, 25 de novembro, do festival
“AfroHélio”, realizado pela EE. Hélio Penteado de Castro, do bairro Parque
Piracicaba, dentro das atividades da semana da consciência negra, que teve o
objetivo de promover atrações com histórias, cultura e beleza negra. O
festival, uma iniciativa da sua diretora Flavia Modolo e dos professores José
Carlos Fonseca e Marina Madeira, foi realizado ao longo do dia em frente ao
próprio prédio escolar e reuniu a comunidade escolar.
O evento teve show de pagode,
com o grupo Utopia, barracas e muita festividade antirracista. Também
aconteceram apresentações de alunos e professores, como danças, leitura de
manifestos, poesias exaltando a africanidade e denunciando o preconceito e racismo.
O festival também foi marcado pela participação do coletivo beleza preta do
Clube 13 de Maio, visando integrar moda, dança e patrimônio cultural, por meio
de uma releitura dos desfiles e concursos de beleza, em que mulheres negras
serão protagonistas. “Fiz questão de conhecer o projeto AfroHélio,
realizado pela E.E. Prof. Hélio Penteado, e todos os idealizadores e
participantes parabéns pelo belo trabalho desenvolvido junto à comunidade. É
através da educação que formamos a nossas crianças e juventude”, enfatizou a
deputada Bebel.
A professora de História Marina Madeira enfatiza que este evento foi de suma importância, uma vez que fez parte da conclusão das atividades desenvolvidas por toda escola voltada para a questão da consciência negra durante novembro, mostrando o engajamento de alunos e professores na luta antirracista e comemorando os 20 anos da lei que tornou obrigatório o ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas públicas e privadas. Já a diretora Flávia Modulo ressaltou que o projeto “AfroHélio” teve como tema “Consciência negra, arte, conquistas e lutas” e procurou abranger exposições e atividades dedicadas exclusivamente à produção e reprodução da cultura negra. “As atividades se concentraram no mês de novembro, mas tivemos outras atividades dentro deste mesmo objetivo durante todo o ano letivo, pois esse trabalho precisa ser enfatizado todos os dias”, acrescentou.
A organização do evento
ressaltou que este foi o primeiro festival AfroHélio, mas que já estão se
programando para atividades que trabalham a africanidade na escola no próximo
ano e para mais uma culminância no mês de novembro, dentro das atividades do “Dia
da Consciência Negra”.
Texto: Vanderlei Zampaulo