Foto: Imagem Ilustrativa

O final do ano passado e início de 2024 registrou um excesso de mortalidade. A semana passada foi a mais mortal em quase três anos.

Segundo o Instituto Ricardo Jorge, que aponta uma mortalidade por todas as causas acima do esperado nas pessoas com mais de 45 anos, em Portugal, estão morrendo cerca de 470 pessoas ao dia (Maiores detalhes no link  https://www.insa.min-saude.pt/wp-content/uploads/2024/01/S01_2024.pdf ).

De acordo com o gráfico apresentado pelo Instituto Ricardo Jorge, morreram mais 786 pessoas na última semana de 2023, numa altura em que a gripe A, uma doença provocada pelo vírus influenza A, está numa fase crescente no país. Os subtipos de vírus influenza A são H1N1 e H3N2.

A mortalidade atingiu o valor mais alto em quase três anos, desde fevereiro de 2021, quando o país ainda sentia os efeitos de um inverno marcado pela pandemia de Covid-19.

Nossa equipe de jornalismo entrevistou Flávia Bovi Picosse, piracicabana que reside em Portugal. Segundo ela, a maior preocupação é a lotação nos hospitais, em que as filas de espera superam quatorze horas.

“Com o tempo muito frio as pessoas adoecem mais rápido e com o valor alto dos impostos e da energia não conseguem ligar os aquecedores internos, pois o valor da energia vai às alturas. Todas as famílias estão sofrendo com essa gripe agressiva, em casa por exemplo minha filha e esposo, estão tomando antibiótico fortíssimo. Ficaram de cama por três dias, prostrados com dores no corpo e febre, ou seja, típico sintoma de gripe.” Disse Flávia, em entrevista à Enzo Oliviera e Fábio Rebouças da TV Metropolitana de Piracicaba.

Flávia completa dizendo que, “a gripe derruba mesmo, então os idosos e crianças abaixo de dois anos sofrem mais e o perigo de avançar para algo mais grave é eminente.”

Segundo informações do Instituto Ricardo Jorge, os grupos de risco da gripe A incluem: crianças com menos de dois anos; grávidas, em particular, no 2° e 3° trimestres de gestação; mães até duas semanas após o parto; portadores de doenças crónicas respiratórias, cardiovasculares, metabólicas e/ou renais; doentes com perturbações da imunidade - infeção por HIV, ou outros doentes submetidos a tratamentos que possam reduzir a imunidade.

Texto: Da redação

Publicação: Enzo Oliveira/ MTV

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