Foto: Comunicação IPASP
Além de Piracicaba, de 218 municípios paulistas
com RPPS ativos, apenas mais dois conseguiram nota A.
Pelo terceiro ano consecutivo, o IPASP – Instituto
de Previdência e Assistência Social dos Funcionários Municipais de Piracicaba obtém
nota A no IEG-Prev/TCESP - Índice de Efetividade da Gestão
Previdenciária Municipal do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Piracicaba é destaque dentre os 218 municípios paulistas que possuem RPPS -
Regime Próprio de Previdência Social ativos para 2021 e 2022. Além de Piracicaba,
somente alcançaram nota A os municípios de Guaraci e Piracaia.
“Essa nota é muito importante para o IPASP e para Piracicaba, por demonstrar a seriedade do trabalho desenvolvido pelos servidores do Instituto. Pelo terceiro ano, o IPASP se mantém com alto índice de efetividade da gestão previdenciária, o que aumenta a responsabilidade de manter o Instituto, nos próximos anos, entre os melhores, considerando que a classificação é conferida pelo TCE, órgão fiscalizador e extremamente importante”, avalia Antonio Carlos Schiavon, o Carlinhos, presidente do IPASP, que entre os beneficiários possui 2.372 aposentados e 622 pensionistas.
A média geral dos questionários aplicados tanto
aos 219 municípios que possuem RPPS ativos para os exercícios de 2019 e 2020
quanto para os 218 RPPS ativos para 2021 e 2022 foi B – Efetivo. O IEG-Prev
Municipal/TCESP contempla sete áreas temáticas relevantes para higidez do
sistema previdenciário: contribuições; endividamento; atuária; investimentos; benefícios;
sustentabilidade dos RPPSs; fidedignidade das informações. Ao todo, são 183
quesitos distribuídos em 4 tipos de questionários, que são disponibilizados de
acordo com o tipo de órgão: IEG-Prev
PM – Aplicados à Prefeitura Municipal; IEG-Prev CM – Aplicados à Câmara Municipal;
IEG-Prev Indiretas – Aplicados à
Administração Indireta; IEG-Prev
RPPS – Aplicados ao Regime Próprio de Previdência Social.
FAIXAS DE
RESULTADOS
O IEG-Prev/TCESP
demostra, dentre outros aspectos, o cumprimento das obrigações previdenciárias,
bem como a existência de eventual endividamento previdenciário do município com
o Regime Geral de Previdência Social e RPPS e o comprometimento das receitas do
município em relação ao pagamento dos encargos e dívidas previdenciárias. O
índice avalia a atuação dos Regimes Próprios de Previdência Social em diversas
áreas, dando ênfase à situação atuarial e à administração dos investimentos
desses RPPSs dos municípios do Estado de São Paulo.
De acordo com IEG-Prev, em 2022 (coleta em
2023) na consolidação dos resultados, 37% dos municípios que têm RPPS possuem
uma gestão previdenciária efetiva (Faixa de Resultado B), seguidos por 26% de
municípios com gestão muito efetiva (Faixa de Resultado B+), 18% classificados
em fase de adequação (Faixa de Resultado C+), 18% como baixo nível de adequação
(Faixa de Resultado C) e 1% como gestão altamente efetiva (Faixa de Resultado
A).
O índice é composto pela combinação de informações
obtidas a partir de questionários preenchidos pelos órgãos municipais; informações
extraídas do Sistema Audesp – Divisão de Auditoria Eletrônica de São Paulo; e dados
governamentais e outras fontes oficiais de informação.
Texto: Comunicação/ IPASP
Publicação: Enzo Oliveira/ MTV