Foto: Câmara Municipal de Piracicaba
Relatório
final foi apresentado à imprensa em entrevista coletiva na tarde desta
segunda-feira (18); relatório vai dar entrada na 13ª Reunião Ordinária.
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Caso
Jamilly identificou a ocorrência de supostas tentativas de fraudes no processo
documental do atendimento à menina de cinco anos, que morreu vítima de picada
de escorpião, em agosto do ano passado. A suspeita de prática criminosa é
denunciada no relatório final da apuração, protocolado na Câmara Municipal de
Piracicaba na última sexta-feira (15), após cinco meses de investigações. A
conclusão dos trabalhos foi divulgada para a imprensa e dará entrada na 13ª Reunião
Ordinária, nesta segunda-feira (18).
A paciente Jamilly Vitória Duarte deu entrada, no
dia 11 de agosto, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Cristina, que
é referência para casos de picada de escorpião, mas não recebeu o soro
antiescorpiônico no local. Ela morreu na manhã seguinte, na Santa Casa, para
onde foi transferida. Em julho do ano passado, pouco mais de um mês antes do
Caso Jamilly, a UPA deixou de ser gerenciada pelo poder público municipal e
passou para o controle da OSS Mahtma Gandhi.
A CPI foi formada na Câmara, em 24 de agosto do
ano passado, e composta pelos vereadores Acácio Godoy (PP), presidente; Gustavo
Pompeo (Avante), relator; e pelos membros Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio
Fala Pira, Pedro Kawai (PSDB) e Paulo Camolesi (PDT). O relatório será
encaminhado à Polícia Civil, ao Ministério Público, à Prefeitura Municipal de
Piracicaba e a órgãos de classe, como o Coren (Conselho Regional de Enfermagem)
e CRM (Conselho Regional de Medicina).
Texto:
Câmara Municipal de Piracicaba
Publicação:
Câmara Municipal de Piracicaba