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Danilo Telles/ MTV
A
destituição do presidente do XV de Piracicaba, Luís Guilherme Schnor, foi
motivada por uma cota desconhecida de R$ 500 mil proveniente da antecipação de
valores da venda do zagueiro Lucas Beraldo ao Paris Saint-Germain. Em reunião
extraordinária na noite de terça-feira (16), o Conselho Deliberativo do clube
decidiu afastar o empresário do cargo, além de proibi-lo de concorrer a
qualquer cargo eletivo no clube pelos próximos cinco anos.
Oficialmente, a falta de transparência nas
informações da gestão foi citada como motivo para a destituição, mas fontes
apontam que o afastamento está relacionado a uma quinta cota de antecipação de
recursos, intermediada diretamente pelo presidente, que não havia sido
previamente revelada ao Conselho. As quatro cotas anteriores, de R$ 500 mil
cada por 1% do passe do jogador, eram conhecidas, mas a quinta cota foi
liberada sem a devida divulgação prévia.
Luís Guilherme Schnor convocou uma coletiva de
imprensa no dia seguinte (17) para abordar sua saída, argumentando que houve
desinformação sobre a quantidade de cotas vendidas e ressaltando a importância
da necessidade financeira. Além do afastamento, o Conselho vedou sua
participação em cargos eletivos futuros no clube, decisão que Schnor afirmou
não contestar judicialmente.
Com a saída de Schnor, o vice-presidente Rodolfo
Norivaldo Geraldi assumiu a presidência do clube, confiante de que dará
continuidade ao progresso da equipe. A venda de Lucas Beraldo ao PSG por 19
milhões de euros, efetivada em 1º de janeiro, resultará em aproximadamente R$
20 milhões aos cofres do XV de Piracicaba.
Texto:
Danilo Telles/ MTV
Publicação:
Enzo Oliveira/ MTV