Foto: Imagem Ilustrativa
Preocupada com o avanço dos
casos de dengue em Piracicaba, que já registra 8474 pessoas positivas e 5
óbitos nesse ano (boletim da prefeitura de 19/04), a diretoria do Sindicato dos
Municipais de Piracicaba e Região solicitou à Prefeitura de Piracicaba aquisição
de repelentes para os servidores, nos moldes do álcool em gel na época da
pandemia.
“Fizemos ofício solicitando a
aquisição de repelente contra a dengue para uso dos servidores, com
concentração ideal de 20% para Icaradina ou 30 de DEET, conforme orientação da
Anvisa”, disse Valdir Sgrigneiro, presidente do Sindicato.
“Completa-se 57 dias de
protocolo do ofício e até agora o prefeito Luciano Almeida não respondeu a esta
entidade, que representa os servidores”.
Quando foi feito o ofício, no
final de fevereiro, Piracicaba tinha mais de 1390 casos confirmados. De acordo
com o último boletim, aumentou-se em 609%. “É um caso de saúde pública e o
olhar tem que ser voltado para a população e, também, para os servidores”,
disse Sgrigneiro.
A diretoria do Sindicato
aguarda posicionamento da atual gestão municipal, que não respondeu ao ofício,
mas publicou pregão para aquisição de repelentes no Diário Oficial do dia 22 de
abril. “Esperamos que seja para atender solicitação desta Diretoria, que presa
pela saúde dos servidores, já que se trata de uma relação institucional”, disse
José Osmir Bertazzoni, dirigente sindical.
O edital do pregão prevê
52.500 unidades de repelente de insetos, com 15% de DEET com 10 horas de ação,
em spray, frasco com 200ml. O valor estimado da contratação é de R$
1.888.831,00 (um milhão oitocentos e oitenta e oito mil oitocentos e trinta e
um reais).
Bertazzoni ressalta que a Lei
nº 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações
públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos
que possibilitam a qualquer pessoa (física ou jurídica) o recebimento de
informações públicas. A lei vale para os três Poderes da União, estados,
Distrito Federal e municípios, inclusive os Tribunais de Contas e o Ministério
Público.
Texto: Sindicato dos Trabalhadores
Municipais de Piracicaba
Publicação: Enzo Oliveira/ MTV