Fotos: Divulgação

Pais e crianças em busca de atendimento médico no pronto-socorro do Piracicamirim enfrentaram situações preocupantes e alarmantes.

Na madrugada deste domingo (28), eles flagraram o médico R.B.M. e a médica R.P.C., dormindo na UPA Piracicamirim.

Eles já estariam revoltados pela demora no atendimento, pois, eles aguardavam por cerca de três horas para seus filhos serem atendidos, quando descobriram que os médicos estavam dormindo ao invés de estarem atendendo os pacientes.

Alguns pais registraram os médicos dormindo e e acionaram a PM, é possível ver nas imagens que os médicos se levantam com a chegada de agentes da Polícia Militar.




Revolta:

O pai de Laura Gabriele aguardava há mais de 2 horas quando se deparou com uma das salas trancada e a outra completamente vazia, demonstrando descaso, especialmente com as crianças de 0 a 8 anos que necessitavam de cuidados urgentes. A intervenção dos policiais militares CB PM Pedro e SD PM H. Martins foi crucial, ao descobrirem os médicos dormindo e garantirem que começassem a atender as crianças.

A mãe de Matheus, com o filho doente em uma emergência, testemunhou mais de 3 horas de espera no pronto-socorro sem encontrar um médico disponível. A chegada dos policiais resolveu a situação, mas ao receber atendimento, descobriu que a ficha de seu filho pertencia a outra criança.

O pai da pequena Maria Luiza, após aguardar mais de duas horas e meia, recebeu relatos de outros pais enfrentando esperas ainda maiores. Enquanto isso, o pai de Nicolas viu seu filho passar mal sem conseguir atendimento de pediatria, com duas salas destinadas ao atendimento infantil uma trancada e a outra vazia.




O vereador Cássio Fala Pira foi acionado pela população diante do descaso na unidade de pronto-atendimento do Piracicamirim, onde no local com aglomerações aguardavam por atendimento pediátrico há horas. Denúncias de médicos dormindo foram documentadas por pais, uma cena que chocou os usuários do SUS e motivou a intervenção da polícia para garantir o atendimento adequado.

As situações de espera extrapolando as horas normais e a falta de médicos disponíveis levaram pais, como o pai de Henrique, a registrar sua indignação. Com as salas vazias e trancadas, a presença policial foi crucial para garantir o início do atendimento. A documentação fotográfica e em vídeo, fornecida por um pai no local, foi essencial para registrar os fatos e garantir que as equipes da PM fossem resguardadas. A ocorrência resultou na elaboração de um Boletim de Ocorrência Policial Militar (BOPM), pelos policiais.

Outro lado:

Nós procurarmos a prefeitura de Piracicaba, mas ainda não recebemos retorno.




Texto: Danilo Telles/ MTV

Publicação: Enzo Oliveira/ MTV

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