A política é mesmo uma caixinha de surpresas. Se você acha que já viu de tudo, prepare-se para a mais nova regra não oficial na cidadezinha logo alí. Assim como no quadro dos gols do Fantástico, onde o jogador que marca três gols pode pedir uma música, agora parece que as exonerações políticas também têm seus próprios hits. Imagine a cena: o alcaide da cidade, cercado por seus assessores e secretários, de repente se vê em uma situação peculiar.

Após a terceira exoneração em um curto espaço de tempo, ele se levanta, ajusta a gravata, limpa a garganta e, com um sorriso maroto no rosto, diz: “E agora, pessoal, qual música vamos pedir?”. E lá vão os assessores, entre risos e olhares cúmplices, escolhendo a trilha sonora que melhor represente a novela política da vez. Talvez "Vai dar Namoro" do Bruno e Marrone, ou quem sabe "Deixa a Vida Me Levar" do Zeca Pagodinho. Porque afinal, como dizem, “em terra de cego, quem tem meio olho é rei”, e na política, quem tem três exonerações tem direito a playlist. É claro que, para o cidadão comum, tudo isso parece uma grande piada.

Mas, para os políticos, é apenas mais um capítulo da rotina. Como diria o velho ditado, “quem ri por último, ri melhor”, e por aqui, parece que estão todos rindo à toa, cada um ao som de sua própria trilha sonora de exonerações. E se você acha que isso é demais, lembre-se: qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou, como diria Arnaldo Jabor, “o Brasil não é para amadores”.

Na nossa política, o show não pode parar e, a cada três exonerações, a música toca mais alto. Então, fique atento: se ouvir um político cantarolando por aí, pode ter certeza, vem mais uma exoneração pela frente. E que música será que eles vão escolher dessa vez?

Lírico Monteiro

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