Foto: Danilo Telles/ MTV
Dados atualizados revelam que
Piracicaba (SP) registrou uma taxa alarmante de 15,22 óbitos para cada 100 mil
habitantes nos últimos 12 meses, consolidando-se como a segunda cidade do
Estado de São Paulo com a maior taxa de mortes no trânsito. Em maio de 2024,
Piracicaba ocupava a 7ª posição no ranking, mas, em julho de 2024, subiu para a
2ª colocação, com um total de 65 mortes registradas no período, segundo
informações do Sistema de Informações Gerenciais de Sinistros de Trânsito
(Infosiga SP). Em comparação, Sorocaba, que lidera a lista, possui uma taxa de
15,27.
Entre maio de 2023 e maio de 2024, a cidade apresentava uma taxa de 14 óbitos
por acidentes viários para cada 100 mil habitantes, colocando-a no sétimo lugar
do Estado nesse índice. A taxa de 2024 é a mais alta desde o início da série
histórica do Infosiga, que teve início em 2015. O crescimento das mortes por
habitante tem sido notável desde 2020, quando, em plena pandemia de Covid-19, a
taxa era de 10,35.
As rodovias foram identificadas como os locais mais críticos em termos de
fatalidades neste ano. A Rodovia SP-304 (Luiz de Queiroz/Geraldo de Barros)
registrou sete óbitos, seguida pela Rodovia Cornélio Pires (SP-127) com quatro
mortes e pela Rodovia Comendador Mário Dedini (SP-308), conhecida como Rodovia
do Açúcar, que teve três. No entorno urbano, a Avenida Professor Alberto Vollet
Saches foi a via com mais ocorrências, contabilizando duas mortes.
Quanto ao perfil das vítimas, entre os 37 mortos no trânsito de Piracicaba no
primeiro semestre de 2024, 31 eram homens. As faixas etárias mais afetadas
foram de 30 a 34 anos e de 35 a 39 anos, cada uma registrando cinco óbitos,
todos do sexo masculino. A análise das ocorrências revela que 49% das vítimas
eram motociclistas, enquanto 38% eram pedestres e 14% estavam em automóveis.
Esses dados ressaltam a necessidade urgente de medidas eficazes para melhorar a
segurança no trânsito e reduzir as trágicas estatísticas.
Texto: Danilo Telles/ MTV
Publicação: Enzo Oliveira/ MTV