Foto: SINDIBAN

Na quarta-feira (04), bancários da CAIXA, Bradesco, Itaú, BMB, Santander, Pan, Bradesco Financiamento, participaram de assembleia no SindBan. Os bancários aprovaram a autorização para que o sindicato, assine a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida por dois anos com a garantia de reposição de todas as perdas salariais e aumento real. No geral, 56% de todos os bancários presentes aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Entre os bancos privados, a aprovação foi unânime. Na Caixa, a proposta foi aprovada por 58% dos presentes. No Banco do Brasil, os bancários rejeitaram as propostas e estão aguardando os resultados das votações que acontecem hoje em todo o país para tomar uma decisão. A Convenção Coletiva de Trabalho venceu em 31 de agosto, encerrando o período de prorrogação automática das cláusulas até a conclusão de um novo acordo. Com a rejeição da proposta pela maioria dos bancários do Banco do Brasil, agora enfrentam o risco de não recebimento das verbas previstas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A presidente em exercício do SindBan, Angela Savian, explica que, “o SindBan não descarta a possibilidade de realizar uma nova assembleia para decidir sobre a assinatura da CCT e do ACT para os colegas do BB, caso haja solicitação da categoria”.

A proposta mantém os direitos atuais e amplia a convenção para 129 cláusulas. Para 2024, prevê um reajuste de 4,64% nos salários e benefícios (como vale alimentação, refeição, auxílio creche/babá e participação nos lucros), superando o INPC estimado de 3,91%, resultando em um ganho real de 0,7%. Para 2025, o aumento real será de 0,6%. Além disso, foram conquistadas a antecipação do pagamento da 13ª cesta alimentação para outubro e a antecipação da PLR para setembro. O ganho real total para 2024 e 2025 será de pelo menos 1,31%, podendo ser maior dependendo do INPC de agosto, que será divulgado em 10 de setembro.

Texto: SINDIBAN

Publicação: Enzo Oliveira/ MTV

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