
Getty Images
Iniciativas zeram impostos de importação de itens como café, azeite, óleo,
milho, biscoitos, macarrão e carne.
Após diversas reuniões com empresários, produtores, agricultores e integrantes do setor produtivo, o Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 6 de março, medidas para baratear os preços dos alimentos ao consumidor final. As ações zeram impostos de importação de itens considerados essenciais, como café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes.
O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, após reunião comandada pelo presidente Lula com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, além do próprio Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
“São medidas para reduzir
preços, para favorecer o cidadão e a cidadã, para que ele possa manter o seu
poder de compra, possa ter a sua cesta básica com preço melhor. Isso também
acaba estimulando o setor produtivo e o comércio. Todas elas são medidas, desde
regulatórias até medidas tributárias, em que o governo está deixando de
arrecadar, abrindo mão de imposto para favorecer a redução de preço”, ressaltou
Alckmin.
AMPLIAÇÃO – Uma ação no plano regulatório envolve a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O intuito é possibilitar, pelo período de um ano, a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal. A medida alcança itens como leite fluido, mel e ovos.
“Vamos, por um ano, dar os
efeitos do SIM para todo o território brasileiro. Então, aqueles produtos que
já não correm nenhum risco de precarização sanitária – sem nenhum risco à
qualidade dos alimentos – a gente vai dar esse efeito”, detalhou o ministro
Carlos Fávaro, pontuando que o objetivo da medida é dar competitividade e
oportunidade para os produtos da agricultura familiar brasileira.
FORMAÇÃO DE ESTOQUES – No Plano Safra, haverá estímulo à produção de itens da cesta básica e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai investir na formação de estoques reguladores. “Teremos um conjunto de produtos que serão subsidiados para oferecer para a sociedade brasileira, centrando na cesta básica. Além da cesta básica, vimos que tem alguns produtos da agricultura que podem ser insumos para a indústria e são importados. Eles também serão subsidiados”, afirmou Paulo Teixeira.
REPUTAÇÃO – Em outra
frente, será lançado o Selo Empresa Amiga do Consumidor, para identificar e
incentivar empresas do setor supermercadista que praticam preços equilibrados
da cesta básica: uma parceria entre o governo brasileiro e iniciativa privada
para dar publicidade aos melhores preços praticados e estimular os preços
baixos no mercado.
Medidas para baratear
alimentos
Tarifas de importação zerada
- Azeite: (hoje, 9%)
- Milho: (hoje, 7,2%)
- Óleo de girassol: (hoje, até 9%)
- Sardinha: (hoje, 32%)
- Biscoitos: (hoje, 16,2%)
- Massas alimentícias (macarrão):
(hoje, 14,4%)
- Café: (hoje, 9%)
- Carnes: (hoje, até 10,8%)
- Açúcar: (hoje, até 14%)
Medidas regulatórias
- Plano Safra com estímulo para
produtos da cesta básica
- Formação de estoques reguladores pela
Conab
- Extensão Serviço de Inspeção
Municipal por um ano (impacto em leite, mel e ovos)
Reputação
- Criação do Selo Empresa Amiga do Consumidor
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Publicado por Danilo Telles |
Jornalista da MTV