Ginasta piracicabana integrou o conjunto brasileiro, que terminou a competição em 12º lugar nos Jogos Olímpicos
Com a presença da piracicabana Nicole Pircio, a seleção brasileira de ginástica rítmica encerrou a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio na 12ª colocação. A fase eliminatória reuniu 14 países e foi disputada na madrugada do último sábado, 07/08, na Ariake Arena. Além de Nicole, o conjunto do Brasil foi formado pelas ginastas Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos e Maria Eduarda Arakaki. A medalha de ouro ficou com a Bulgária, enquanto a seleção russa, favorita ao título, encerrou a participação com a prata. O bronze foi conquistado pela Itália.
Na primeira rotação, com a bola, seleção brasileira cometeu erro grave: deixou o aparelho escapar e encerrou a participação sem recuperá-lo, o que rendeu uma penalização. A nota foi de 35.450 pontos. Na segunda rotação, com arcos e massas, o Brasil fez apresentação cravada, sem falhas importantes, ao som de Carlinhos Brown, Daniela Mercury e DJ Vegas. A performance rendeu uma nota de 37.800, com a somatória final de 73.250 pontos.
"Ainda estou tentando acreditar que o sonho se realizou. Competi a minha primeira Olimpíada! Busquei dar o meu melhor, colocar no tapete todo trabalho e treinamento, entrei e saí muito feliz e sei que podemos cada vez mais. E seguimos assim, o meu sonho se tornou realidade e novos sonhos e objetivos já estão aqui. Muita gratidão. A Deus em primeiro lugar, que sem Ele nada seria possível. À minha família que sempre esteve ao meu lado. A todas as treinadoras que acreditaram e me ensinaram a amar e viver esse esporte", falou Nicole.
APRENDIZADO - A ginasta de 19 anos é a primeira representante de Piracicaba na história da seleção brasileira adulta de ginástica rítmica. No esporte desde que tinha 10 anos, a atleta começou no Colégio Tales de Mileto, mas logo passou a integrar a equipe mantida pelo Programa Desporto de Base (PDB), oferecido pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras (Selam). Foram três temporadas ao lado das professoras Helena Macchi e Mariana Winterstein, com quem aprendeu os fundamentos básicos da modalidade.
📷 CBG/ Divulgação