Em jornal informativo de prestação de contas do seu mandato popular na Assembleia Legislativa de São Paulo, que está sendo distribuído em Piracicaba e região, a deputada estadual Professora Bebel (PT) ressalta que foi a pressão exercida pelos deputados estaduais da oposição, luta que esteve à frente, que levou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a desistir de extinguir fundações e autarquias, como a Fundação para o Remédio Popular (Furp), a Fundação Oncocentro (Fosp), o Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e a Fundação Instituto de Terras (Itesp), assim como do Butantan, que hoje é o responsável pela coordenação da vacinação de imunização à covid-19 no Estado.
O projeto de lei
529, que teve como relator especial o deputado Alex Madureira (PSD), foi
aprovado m sessão tensa e com
muito bate boca, em 14 de outubro do ano passado, como sendo um conjunto de medidas voltadas ao ajuste
fiscal e equilíbrio das contas públicas estaduais, “apesar de o governo
estadual ter fechando o ano com um superávit de R$ 7 bilhões”, ressalta Bebel,
enfatizando que a medida não foi adotada por falta de recursos no Estado.
No entanto, utilizando sua
“tropa de choque” na Assembleia Legislativa, Bebel diz que o projeto foi
aprovado por 48 a 36 votos extinguindo a CDHU, empresa estadual, que
estabelecia toda política habitacional no Estado de São Paulo. O projeto também
extinguiu a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que gerencia
os ônibus em cinco regiões metropolitanas do Estado, o Corredor ABD de ônibus e
trólebus e o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos entre Santos e São Vicente, no
litoral paulista, passando as atribuições da EMTU para a Artesp – Agência
Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo. “Foi essa pressão da oposição
também que impediu o corte de recursos às universidades estaduais”, ressalta a
deputada estadual, que também é líder da bancada do PT na Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo.