Doria anuncia 3ª dose da vacina para pessoas com mais de 60 a partir de 6/9.

 

São Paulo – O governador de São Paulo, João Doria, anunciou, nesta quarta-feira (25/8), que o estado vai aplicar, a partir do dia 6 de setembro, a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 60 anos.

 

Em entrevista coletiva, o coordenador-executivo do Comitê da Covid, João Gabbardo, afirmou que a medida está sendo adotada em todo mundo, com todas as vacinas, independente do composto que foi aplicado. Isso deve acontecer também no Brasil.

 

“Devemos fazer uma dose de reforço com as vacinas disponíveis, independente da que foi aplicada primeiro”, disse.

 

O coordenador também ressaltou que os indicadores são positivos e continuam melhorando. “A gente tem colocado reiteradamente que, mesmo com aparecimento e intensificação de casos da variante Delta, não há alterações nos indicadores até o presente momento. O que se sabe é que o enfrentamento da variante se dá de uma forma mais positiva quando o sistema de imunização está completo com duas doses.”

 

Ainda de acordo com Gabbardo, o comitê também entende que é fundamental acelerar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, e defende que a dose de reforço seja aplicada, sobretudo na faixa etária dos idosos.

De acordo com o governador João Doria, o calendário de vacinação da terceira dose será escalonado, como ocorreu nas etapas anteriores da campanha de imunização.

Doria X Queiroga

O anúncio do governo de São Paulo ocorre horas depois de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que irá administrar a terceira dose do imunizante em idosos, a partir de 15 de setembro. Na ocasião, o ministro informou, primeiramente, que a dose de reforço seria destinada a pessoas com 80 anos, mas a pasta confirmou a idade para acima de 70 anos.

 

A pasta federal, diferentemente do governo paulista, listou as vacinas que serão aplicadas. “A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, detalhou o ministério.

O órgão não citou a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, como uma das alternativas para o terceiro reforço.

Foto: Nelson Almeida/AFP

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