Foto: Arquivo/ Agência Brasileira de Imprensa


O pavilhão 9 da Casa de Detenção Carandiru, em São Paulo, foi palco de um dos episódios mais sangrentos da história penitenciária mundial. Em 1992, uma operação da polícia militar para acabar com uma rebelião de presos resultou na morte de 111 detentos. 


As razões para o infeliz desfecho são controversas. De um lado, o chefe da operação afirmou que agiu para cumprir o dever. Já grupos de direitos humanos alegaram que houve intenção de exterminar os presos. Os marcantes acontecimentos no Carandiru rederam livro, filme e série de TV. 


Ubiratan Guimarães, que coordenou a invasão do presídio do Carandiru, chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pelas mortes dos presos, mas foi absolvido pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 2002, foi eleito deputado estadual pelo PTB de São Paulo. 


Quatro anos depois, aos 63 anos, foi encontrado morto com um tiro no abdômen em seu apartamento no bairro paulistano dos Jardins.


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