Tony
Azevedo ocupou a tribuna popular da Câmara, na noite desta quinta-feira (21),
durante a 40 reunião ordinária - Foto: Fabrice Desmonts
Artista e produtor cultural, Tony Azevedo ocupou, na noite desta quinta-feira (21), a tribuna popular da Câmara Municipal de Piracicaba para defender a preservação do patrimônio material e imaterial da cidade. “Preservar e valorizar os elementos culturais de um povo é manter a sua integridade. É um ato de construção da cidadania”, disse.
“Se a
Secretaria de Cultura realmente quiser levar atrativos para o público (no
Engenho Central), eu faço parte da comissão do carnaval e propus doar todo o
acervo do Bloco da Ema. Vai uma dica, já tem um projeto pronto, é só me
consultar”, declarou.
Ele destacou
que representa um movimento legítimo, denominado SOS Pinacoteca, onde
representa mais de 30 entidades artísticas de Piracicaba. “Gostaria também de
ressaltar a importância desta tribuna, um lugar democrático e de direito”,
acrescentou, ao lembrar que é cidadão piracicabano, em título concedido pelo
ex-vereador Marcos Abdala. “Escolhi Piracicaba para morar e investir em
projetos culturais e sociais”, refletiu.
Azevedo
também enalteceu a importância de se proteger patrimônios culturais, que estão
relacionados à construção de uma memória coletiva. “Remente à cultura simbólica
e tecnologia dos grupos humanos que nos antecederam. Por esse motivo, é de
fundamental importância manter esse patrimônio para as futuras gerações”,
disse, ao citar trecho do pesquisador Robson Rodrigues, especialista em
Arqueologia Brasileira.
“Qual a
cidade que queremos e o que vamos deixar de legado para as próximas gerações,.
Esses são os desafios de uma gestão, que suas ações devem ser pautadas pelo
diálogo e transparência, garantindo a participação da população”, acrescentou.
Ele
defendeu a autonomia do Comcult, conselho municipal da cultura, assim como
pediu ao secretário da área para que dialogue e desenvolva políticas públicas
para a cidade a partir da realização de audiências públicas, fóruns “e outros
meios para esclarecer não só a classe artística, mas toda a população”,
refletiu Tony Azevedo.