Foto:
Arquivo Pessoal
Foi
aprovada a moção de repúdio
234/2021, durante a 40ª reunião ordinária, realizada nesta
quinta-feira (21), a Walter Brandi Koch Rodrigues, texto diz o
seguinte, "pelos ataques contra a Câmara Municipal de Piracicaba e ofensas
que ferem a honra e a dignidade dos membros dos Poderes Legislativo e Executivo
de Piracicaba".
De acordo com o texto da moção, de autoria dos vereadores Laércio Trevisan Jr (PL), Acácio Godoy (PP), Aldisa Vieira Marques, o Paraná (Cidadania), Anilton Rissato (Patriota), Fabrício Polezi (Patriota), Zezinho Pereira (DEM), Josef Borges (Solidariedade), Wagner Oliveira, o Wagnão (Cidadania) e também do presidente da Câmara, Gilmar Rotta (Cidadania), "a internet é utilizada para ataques injustos e os vereadores vêm sofrendo ataques caluniosos, injuriosos e ofensivos nas redes sociais, através de vídeos, comentários e publicações diversas, além de manifestações realizadas em frente à sede do Poder Legislativo Municipal, que atingem e ferem a honra e a dignidade dos parlamentares". Na moção estão anexadas várias cópias destes ataques, para a comprovação da autoria dos mesmos.
JUSTIFICATIVAS
- A
vereadora Rai de Almeida (PT) disse que, ao ler a moção, concorda que, de
fato, "o alvo da moção de repúdio tem adotado medidas complicadas e um
tanto desmedidas com relação à ofensas desferidas a vereadores". "Mas
esses ataques não são contra a instituição e sim contra os vereadores.
Encaminhar para a chefia desse cidadão - uma juíza - não cabe à Câmara fazer
isso. Ele faz ataques como cidadão. Eu voto contrário dos termos que estão
colocados", finalizou.
O
vereador Laércio Trevisan Jr (PL) discordou do posicionamento da vereadora Rai
e acrescentou que é impossível continuar aceitando as atitudes como a de Walter
Koch. "Voto pelo repúdio desse cidadão, servidor da Justiça do Trabalho,
por todas as ofensas que causa. Nós somos essa Casa de Leis, se não fôssemos
eleitos ela não existiria. A instituição Câmara somos nós, vereadores
eleitos", afirmou.
O
vereador Fabrício Polezi (Patriota) afirmou que Walter Koch
é vice-presidente do PSL de Piracicaba. "Ele não é um sujeito comum,
foi candidato a vereador e não aceita a derrota nas urnas", afirmou.
Procurado pela reportagem da Rádio Metropolitana de Piracicaba, em nota, Koch rebateu e reforçou que será mais combativo.
Abaixo a nota na íntegra, assinado por Walter Koch.
"Trata-se
de tentativa clara de retaliar as ações de Combate à Corrupção em Piracicaba.
Não bastasse ser um absurdo tal moção, utilizam uma imagem que não pertence ao
MCCP. Além de mentirosa, atribuem crime inexistente a minha pessoa. Sustentarei
até o fim, todas as publicações do MCCP. Todas foram feitas dentro do limite
constitucional. Minha liberdade de expressão não será tolhida com uma ou com
1000 moções de repúdio. Não sucumbirei a censura imposta pela Câmara Municipal
e pela maioria dos vereadores.
A vereadora Rai, meu agradecimento pelas palavras em parte, pois não acho que fui agressivo ou agi com excesso. Com relação aos vereadores Trevisan e Polezi, a estes, digo que seguirei ainda mais crítico e incisivo. Ao presidente da Câmara, a omissão, prevaricação e covardia lhe cerca, pois nada fez em relação a diversos ataques contra a minha pessoa nas sessões da Câmara. Nada fez contra aqueles que me agrediram fisicamente na porta daquela casa de leis. Por fim, informo que farei uma representação junto ao Ministério Público contra a Câmara e os vereadores que votaram uma moção recheada de mentiras e por perseguição com o uso da máquina pública.
NOTA DE REPÚDIO -
A CSPB (Confederação dos Servidores Público do Brasil), por seu diretor que abaixo subscreve, REPÚDIA fala do Vereador Laércio Trevisan Júnior, o qual em sessão plenária da Câmara de Vereadores de Piracicaba do dia 17/06/21, em tom de menosprezo e deboche, ou seja, demonstrando total desconhecimento, insinua que o Sr. Walter Koch, lotado no cargo de Agente de Polícia Judicial junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, é um mero Agente de Segurança Técnico Judiciário, não federal, nem polícia como ostenta por distintivo.
O menosprezo e deboche do
Vereador Trevisan infelizmente, atenta contra a dignidade de imensa categoria
profissional de servidores públicos federais, criada pela Resolução do
Conselho Nacional de Justiça nº 344/2020, a qual “regulamenta o
exercício do poder de polícia administrativa no âmbito dos tribunais, dispondo
sobre as atribuições funcionais dos agentes e inspetores da polícia judicial”.
Portanto Trevisan, como se vê,
os referidos servidores federais por força de uma resolução do CNJ, são de fato
e de direito Agentes e Inspetores da Polícia Judicial, assim, merecem
respeito e não deboche, agravado por vir de um Vereador que se diz
representante de Associação de Servidores do Estado de São Paulo (AFESALQ).
CSPB