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Marcha que reunirá
trabalhadores de todo país nesta quarta-feira é pelo pleno emprego, melhores
salários e valorização das aposentadorias.
Um grupo de aproximadamente 50
dirigentes sindicais de Piracicaba ligados ao Instituto Sindical de Piracicaba
parte nesta terça-feira, 21, com destino a Brasília, aonde participará da
Marcha da Classe Trabalhadora, que reunirá trabalhadores de todas as regiões do
país, que acontecerá na quarta-feira, 22 de maio, e será marcada por
manifestação na Esplanada dos Ministérios. A marcha, que terá concentração às 8
horas, em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, está sendo organizada
pelas centrais sindicais e o Instituto Sindical de Piracicaba, conforme destaca
o seu presidente Wagner da Silveira, o Juca dos Metalúrgicos, estará presente
ajudando a engrossar esta manifestação nacional dos trabalhadores.
De acordo com Juca dos Metalúrgicos, o objetivo é apresentar ao presidente Lula e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país. Entre as reivindicações estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário mínimo e das aposentadorias. “O Instituto Sindical de Piracicaba, que reúne mais de 20 sindicatos, e que representa mais de 200 trabalhadores da ativa e aposentados estará participando para cobrar a revogação das medidas consideradas anti-trabalhadores, aprovadas nos governos dos ex-presidente Miche Temer e Jair Bolsonaro, e que ampliaram os empregos precarizados e tiraram o poder de compra das pessoas, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização”, destaca.
As centrais sindicais também exigem a retirada do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, da pauta do Congresso. Apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a PEC é considerada um “ataque que pretende destruir os serviços públicos, privatizar o que for possível e piorar as condições de vida da população”, segundo as centrais sindicais.
O presidente do Instituto Sindical diz que na pauta das centrais sindicais que será levada ao governo Lula e ao Congresso Nacional estão: Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva, contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde, por reajuste salarial digno aos servidores, pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos, pelo piso da educação, pelo piso da Enfermagem, pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência e pelo descongelamento do tempo de serviço da pandemia.
Texto: Vanderlei Zampaulo
Publicação: Enzo Oliveira