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Divulgação
Juscelino
Filho é suspeito de desviar recursos públicos para obras de pavimentação;
Polícia Federal aponta ao menos seis crimes.
A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira
(12), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por ao menos seis crimes
devido à suspeita de desvio de recursos públicos destinados a obras
de pavimentação. Entre os crimes apontados pela corporação, estão os de
falsidade ideológica, corrupção passiva e integrar organização criminosa. Em
nota enviada à imprensa, o ministro nega irregularidades e diz que “minha
inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito
de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”.
Além disso, o ministro foi indiciado pelos
seguintes crimes, frustração do caráter competitivo de licitação; violação de
sigilo em licitação; e ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização,
disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Juscelino se manifestou sobre o indiciamento por
meio de uma nota, na qual afirma que “a investigação, que deveria ser um
instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviado de seu propósito
original”.
Ele destaca que "o indiciamento é uma ação
política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas,
ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito”.
“É importante deixar claro que não há nada,
absolutamente nada, que envolve minha atuação no Ministério das Comunicações,
pautada sempre pela transparência, pela ética e defesa do interesse público”,
ressalta Juscelino.
"Trata-se de um inquérito que devassou a
minha vida e dos meus familiares, sem encontrar nada. A investigação revira
fatos antigos e que sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar”,
completa o ministro.
Na nota, Juscelino diz que, durante o depoimento
sobre o caso, “o delegado responsável não fez questionamentos relevantes sobre
o objeto da investigação”. “Além disso, o encerrou abruptamente após apenas 15
minutos, sem dar espaço para esclarecimentos ou aprofundamento”, garante.
Texto:
Danilo Telles/ MTV
Publicação/
Enzo Oliveira/ MTV