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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) deu início a uma campanha direcionada contra o PSD, partido liderado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Em uma publicação nas redes sociais nesta segunda-feira (16), Gayer classificou o PSD como “o partido mais perigoso para o Brasil” na atualidade.

As acusações surgiram após o parlamentar avaliar o apoio dos senadores ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Gayer notou que cerca de metade dos senadores indecisos pertence ao PSD e afirmou: “A gente fica tão focado em PT, em partidos da extrema-esquerda como sendo prejudiciais e perigosos para o Brasil. A verdade é que hoje, o partido mais perigoso, que mais prejudica a nação brasileira e que faz o Brasil se transformar em uma ditadura, é o PSD.”

O deputado argumentou que o PSD sustenta o que ele denomina de “ditadura do Judiciário”, fazendo referência às ações de Moraes no STF. Ele declarou: “O PSD, o partido de número 55, é hoje o partido que dá sustentação para a ditadura do Judiciário.”

Gayer também expressou otimismo quanto à possibilidade de impeachment de Alexandre de Moraes, ressaltando que apenas cinco senadores faltam para que o pedido de destituição do magistrado possa ser validado, evitando assim depender da atuação de Rodrigo Pacheco.

No embalo de sua campanha, Gayer convocou o eleitorado a não votar em candidatos do PSD nas próximas eleições municipais. Ele pediu um boicote à legenda de Pacheco, argumentando que essa ação impediria a eleição de vereadores e prefeitos do partido, que segundo ele, apoia a “ditadura.”

Fundado em 2011, o PSD tem se posicionado como um partido de centro no espectro político brasileiro e ganhou destaque, especialmente sob a presidência de Rodrigo Pacheco no Senado.

As acusações feitas por Gayer podem ter um impacto significativo na imagem do partido e influenciar o debate político nacional.

É importante lembrar que o sistema democrático brasileiro possui mecanismos de freios e contrapesos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. As divergências entre esses poderes e os partidos políticos são parte do processo democrático, e é essencial que essas discussões ocorram dentro dos limites constitucionais e com respeito às instituições.

A campanha de Gustavo Gayer contra o PSD certamente irá dinamizar discussões sobre o papel dos partidos políticos, a atuação do Judiciário e os limites do poder no Brasil. Resta observar como essa iniciativa será recebida por outros políticos, pela mídia e pela população em geral, além de quais possíveis desdobramentos ela pode trazer para o cenário político nacional.

Tentamos contato com o PSD nacional, mas até o momento não recebemos resposta da sigla.

Texto: Da redação

Publicação: Enzo Oliveira | MTV

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