Foto: Danilo Telles | MTV
Foram 54 óbitos neste ano e a
taxa por habitante é a maior desde o início da série histórica do Infosiga, em
2015. Veja ranking de vias com mais casos.
Piracicaba (SP) se tornou a
cidade com maior proporção de mortes no trânsito por habitante no Estado de São
Paulo, segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais de Sinistros de
Trânsito (Infosiga SP). De janeiro a agosto deste ano, o município já totaliza
54 óbitos nas vias de seu território.
Cidades com Maior Taxa de
Mortes por Habitante no Estado de São Paulo
|
Cidade |
Mortes em 12 meses |
População |
Taxa de óbitos para cada 100 mil habitantes |
|
Piracicaba |
73 |
427.094 |
17,09 |
|
Jundiaí |
71 |
448.074 |
15,85 |
|
Sorocaba |
114 |
733.301 |
15,55 |
|
Praia Grande |
55 |
356.054 |
15,45 |
|
Ribeirão Preto |
107 |
704.874 |
15,18 |
|
Campinas |
165 |
1.140.133 |
14,47 |
|
Mogi das Cruzes |
64 |
455.116 |
14,06 |
|
Guarulhos |
181 |
1.293.335 |
13,99 |
|
Itaquaquecetuba |
51 |
372.001 |
13,71 |
|
São José do Rio Preto |
66 |
485.356 |
13,60 |
No balanço divulgado em julho
deste ano, a cidade ocupava segunda posição na lista. Atualmente, a taxa em
Piracicaba é de 17,09 óbitos para cada 100 mil habitantes. Jundiaí (SP), que
ocupa o segundo lugar na lista, tem taxa de 15,85.
Maior taxa desde início da
série histórica
Quando consideradas as taxas
por ano, a de 2024 é a maior desde o início da série histórica do Infosiga, em
2015.
Além disso, a proporção de
mortes por habitante vem crescendo desde 2020, início da pandemia de Covid-19,
quando ficou em 10,35.
O índice na cidade neste ano
foi alavancado pelo número de mortes em agosto, que foi o maior em 2024. Foram
11 óbitos.
Até então, o mês de maio era o
que tinha registrado a maior quantidade de vítimas em acidentes fatais na
cidade.
Locais com mais registros
Os locais com mais registros
de mortes neste ano na cidade são rodovias. Foram 11 óbitos na Rodovia SP-304
(Luiz de Queiroz/Geraldo de Barros), quatro na Rodovia Cornélio Pires (SP-127)
e outras quatro na Rodovia Comendador Mário Dedini, a Rodovia do Açúcar
(SP-308).
Já em relação às vias, as que
tiveram mais ocorrências foram a Avenida Professor Alberto Vollet Saches e Rua
Dom Manoel, com duas mortes em cada uma.
Perfil das vítimas
Dos 54 mortos no trânsito de
Piracicaba entre janeiro e agosto deste ano, 45 eram homens. A faixa etária com
maior número de vítimas é a de 30 a 34 anos, com nove mortes, seguida de 25 a
29 e 35 a 39 anos, com seis óbitos cada.
Em 51% das ocorrências, as
vítimas ocupavam motos, enquanto 31% eram pedestres e 15% estavam em
automóveis. Em 51% das ocorrências, as vítimas ocupavam motos, enquanto 31%
eram pedestres e 15% estavam em automóveis.
Texto: Reprodução - G1
Piracicaba
Publicação: Enzo Oliveira |
MTV
