Foto: CCS/ Prefeitura de Piracicaba

Em seis dias, a Operação Pindi-Pirá, criada pela Prefeitura de Piracicaba para retirada dos peixes mortos no bairro Tanquã, recolheu 98,13 toneladas de material do rio Piracicaba. As equipes atuam desde o dia (17).

Entre as toneladas de peixes estão várias espécies, como dourados, mandis e curimbatás. 

A operação Pindi-Pirá tem a colaboração das secretarias municipais, Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Fundação Florestal (FF), coordenação da Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil do Estado de São Paulo, e ainda conta com o apoio das empresas Hidrotractor, Ambiental, Ecoterra, Raizen, Tectextil, Grupo São Martinho - Usina Iracema.

Com é feita a limpeza?

A retirada é feita de forma manual, com passaguás, e com o auxílio de dois hidrotratores operando simultaneamente; cada máquina consegue carregar cerca de 100 quilos de uma vez – considerando também a vegetação flutuante existente, já que os peixes estão acumulados no meio das plantas em diversos pontos do rio. Além disso, há uma embarcação de areia, escavadeira e retroescavadeira e barcos menores.

Os tratores aquáticos retiram o material – peixes mortos – do rio, transferem para uma embarcação de areia, cedida pelo Porto de Areia Graminha. Depois de cheia, a embarcação segue para rampa montada na Chácara Estrela, do pescador José Benedito Veronez, o Paraná, que auxilia na operação desde o início. Depois, os peixes são retirados da embarcação com uma escavadeira e uma retroescavadeira os coloca em caminhões da Ambiental, empresa terceirizada da Prefeitura de Piracicaba, que leva o material até o aterro sanitário, em Piracicaba, para descarte correto. A Prefeitura montou no mesmo local, a Chácara Estrela, um ponto de apoio com infraestrutura para seguir com a operação Pindi-Pirá.

Texto: Adaptado da Prefeitura de Piracicaba

Publicação: Enzo Oliveira/ MTV

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