Foto: 10 º BAEP

Um adolescente de 16 anos morreu em uma troca de tiros com o 10º BAEP (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) em Rio Claro (SP). O caso aconteceu na manhã de hoje, terça-feira (08). Ele estava sendo procurado devido a uma acusação de tentativa de feminicídio e já respondia criminalmente por matar a própria avó.

Segundo informações policiais, o adolescente roubou uma motocicleta durante a madrugada e atirou no rosto de uma mulher de 36 anos no bairro Mãe Preta. Ela ficou em estado grave.

Em uma operação do BAEP em conjunto com a Polícia Civil de Rio Claro, o menor foi encontrado dentro de uma casa na Rua 29 SE do bairro Jardim Santa Eliza, onde a moto roubada também foi encontrada. Ao perceber a presença dos policiais, o adolescente correu para os fundos da casa e atirou duas vezes contra as equipes, momento em que foi baleado e caiu no chão. Os agentes não se feriram pois os tiros atingiram um escudo balístico

Segundo informou o BAEP, o adolescente foi socorrido com vida até a UPA Cervezão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A arma usada pelo adolescente, um revólver calibre .38 da marca taurus e com numeração suprimida, foi apreendido.

Durante pesquisa pelo histórico criminal, foi constatado que o indivíduo já havia cometido homicídio contra sua própria avó paterna em 2023.

Relembre o caso

No dia 25 de julho do ano passado, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de feminicídio na Rua 29 do bairro Santa Elisa. Segundo informações do boletim de ocorrência, o próprio adolescente teria ligado para o 190 e dito que teria matado a avó em casa.

Ainda de acordo com a polícia, o adolescente também teria ligado para o pai pedindo perdão e desligado o celular. O pai do jovem foi ao local do crime e encontrou a mãe morta nos fundos da casa.

Segundo a polícia, a vítima foi atingida por ao menos dois golpes no pescoço. A perícia apreendeu uma faca na pia da cozinha, possivelmente usada no crime.

O delegado Carlos Alberto Schio, que atendeu a ocorrência, informou que a vítima já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e que esteve presa até 2018.

Já o adolescente não tinha passagem e não tinha histórico de ser violento, segundo o que a família contou. A apreensão dele foi decretada pelo delegado.

Texto e publicação: Enzo Oliveira | MTV

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