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Rui Denardin, proprietário do Grupo Mônaco e um dos principais acionistas do Banco Luso Brasileiro, fez uma significativa contribuição à campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo. Na segunda-feira, 14 de outubro, Denardin doou R$ 100 mil ao emedebista, posicionando-se como o segundo maior doador da campanha, logo atrás de Antonio Setin, fundador da Setin Incorporadora.

O Grupo Mônaco, controlado por Denardin, é uma holding focada especialmente no setor automotivo e, em 2022, adquiriu 50% das ações do Banco Luso Brasileiro, ingressando na lista de acionistas.

Os acionistas do Banco Luso incluem:

- Amorim Aliança B.V.: Sediado em Portugal, é um conglomerado formado por 78 empresas que atuam em diversos setores, sendo o maior produtor mundial de cortiça. O grupo também possui uma participação significativa em energia, controlando 38,3% do capital da Galp Energia SGPS S.A., e opera em áreas florestais que somam mais de 12 mil hectares.

- RC Participações S.A.: Composta pela APMR Investimentos e Participações Ltda. e VT Cunha Participações Ltda., esta acionista atua nos segmentos de transportes coletivos e comércio de veículos. Através da Caio-Induscar, se destaca na produção de carrocerias de ônibus no Brasil.

- Lusopar S.A.: Fundadora do Banco Luso Brasileiro, representa o grupo Tavares de Almeida, um conglomerado empresarial com mais de 60 anos de experiência em diversos setores da economia.

Contudo, a história do Banco Luso Brasileiro também é marcada por controvérsias. Em 2015, o banco foi mencionado em investigações do MP-SP relacionadas à Máfia dos Transportes. O banco liberou financiamentos para 89 microempresários em São Paulo, todos prestadores de serviços da empresa Transwolff, que implicou em um esquema que envolvia lavagem de dinheiro para a facção criminosa PCC, através de contratos irregulares.

Após essas ocorrências, o banco implementou auditorias internas e passou por quatro auditorias regulares do Banco Central, assegurando que suas operações estivessem em conformidade com as normas regulatórias. Em resposta a essa situação, o Banco Luso Brasileiro afirmou em nota que desconhece qualquer investigação relacionada e reafirmou seu compromisso com a transparência e cooperação com as autoridades reguladoras.

Texto: Da redação

Publicação: Enzo Oliveira | MTV

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