Com data-base em primeiro de outubro, os trabalhadores das indústrias do papel, papelão e artefatos de papel de Piracicaba estão reivindicando na campanha salarial deste ano a reposição da inflação dos últimos 12 meses e 3% de amento real. A entrega da pauta de reivindicações aos setores do papel, papelão e artefatos de papel foi feita nesta semana, em São Paulo, pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Artefatos de Papel do Estado de São Paulo e acompanhada pelo presidente do Sintipel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Artefatos de Papel), Emerson Cavalheiro, e pelo diretor da entidade, Gustavo Fischer, quando foi assegurada a data-base da categoria.
Entrega da pauta de reivindicações pelos representantes dos trabalhadores ao setor patronal de artefatos de papel
Os trabalhadores das
indústrias do papel, papelão e artefatos de papel, que somam cerca de 1500 na
base do Sintipel, reivindicam ainda piso salarial de R$ 2.100,00, abono
indenizatório de R$ 2.700,00, cesta de alimentos de R$ 626,00, além de manutenção dos postos de trabalho e combate ao assédio moral, sexual e a qualquer forma de
discriminação racial, étnico e de gênero. A pauta foi aprovada no último dia 10 de agosto, em assembleia na
sede do Sintipel, em itinerantes, nas portas das fábricas.
Com a pauta entregue,
Emerson Cavalheiro diz que a expectativa é de que as primeiras rodadas de
negociações sejam marcadas o mais breve possível. “A partir de agora é
fundamental que os trabalhadores fiquem atentos aos chamados do nosso
sindicato, uma vez que as negociações desta campanha salarial acontecerão
dentro de uma conjuntura com inflação em alta, beirando os dois dígitos, e o
Brasil em crise política e sanitária, até porque boa parte da população não
recebeu a segunda dose da vacina e pandemia ainda não foi superada”, diz o
presidente do Sintipel.